About: http://data.cimple.eu/claim-review/e9fbe9ce374a461309c928c9801e2382f498dba05998eecb127d70ae     Goto   Sponge   NotDistinct   Permalink

An Entity of Type : schema:ClaimReview, within Data Space : data.cimple.eu associated with source document(s)

AttributesValues
rdf:type
http://data.cimple...lizedReviewRating
schema:url
schema:text
  • Não é verdade que o livro no qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou o termo de posse e a faixa presidencial usada por ele na cerimônia sejam falsos, como alegam publicações nas redes sociais. O petista assinou em um documento diferente dos antecessores porque o volume antigo, em que estão as assinaturas dos dignatários de Café Filho (1954–1955) a Jair Bolsonaro (2019–2022), foi encerrado em 2019. Apesar de ser diferente da usada por Bolsonaro, a faixa presidencial vestida por Lula não é falsa: já havia sido usada por ele na primeira posse, em 2003. Publicações que reproduzem as informações enganosas acumulavam ao menos 10 mil visualizações no Kwai, 3.000 curtidas no Instagram e centenas de compartilhamentos no Facebook até a tarde desta segunda-feira (2). O conteúdo também tem sido difundido pelo WhatsApp, plataforma em que não é possível estimar o alcance (fale com a Fátima). Publicações nas redes sociais alegam que o livro de posse assinado pelo presidente Lula no Congresso Nacional, no domingo (1º), é falso por não ter as tiras com a cor do Brasil, o que não é verdade. Conforme explicado no site do Senado Federal, o presidente Lula inaugurou o terceiro volume do Livro Histórico de Posse Presidencial. O primeiro livro teve 30 páginas e foi assinado em 1891 por Deodoro da Fonseca, enquanto o segundo foi aberto em 1954, com a assinatura de Café Filho, que assumiu após o suicídio de Getúlio Vargas. Fac-símiles dos dois primeiros volumes estão disponíveis, na íntegra, no Acervo do Senado. Vale ressaltar que a abertura de um terceiro volume do documento estava prevista desde janeiro de 2019. Na última página do segundo volume, é possível ver que o então secretário-geral da mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, encerrou o caderno após a posse do ex-presidente. Lula foi empossado como 39º presidente do Brasil no último domingo (1º) após vencer as eleições com 60,3 milhões de votos. A assinatura do termo de posse foi digitalizada e pode ser conferida no site do Senado. A cerimônia ocorreu na tarde de ontem e contou com dois discursos, ambos checados pelo Aos Fatos (veja aqui e aqui). A faixa é fake! Além do livro, usuários nas redes sociais também dizem que a faixa presidencial usada por Lula durante a posse é falsa, mas não é verdade. Embora ele seja diferente do que foi utilizado pelo ex-presidente Bolsonaro, que não esteve na cerimônia nem entregou a indumentária, a faixa utilizada por Lula é a mesma que ele vestiu durante o primeiro mandato (2003–2006), com brasão dourado e o centro com as cores azul e branco (veja abaixo). Em 2006, o Planalto abriu uma licitação para a confecção de uma nova faixa presidencial. O novo adereço passou a ser usado em setembro de 2008, durante as comemorações da independência do Brasil (veja abaixo). Na posse de 2011, Lula entregou a Dilma Rousseff (PT) a faixa mais recente, que mostra a estrela com contornos vermelhos e as folhas do brasão presidencial em cores mais vivas (veja abaixo). Em 2015, no entanto, a ex-presidente apareceu com a faixa antiga, utilizada por Lula em seu primeiro mandato. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, isso aconteceu porque a faixa presidencial recente e seu broche teriam sumido. Os itens foram encontrados mais tarde. Michel Temer (MDB) usou a faixa presidencial durante a cerimônia de posse de Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro de 2019. Na ocasião, a versão mais recente foi entregue ao então empossado, como é possível ver nos registros da época. Como Bolsonaro não participou da cerimônia de domingo, Lula optou por usar a faixa antiga, a mesma que vestiu durante o seu primeiro mandato. Teorias conspiratórias. As alegações sobre o livro e a faixa estão entre as teorias conspiratórias usadas para argumentar que a posse foi falsa. Uma delas é de que a cerimônia não contou com a participação de comandantes das Forças Armadas, o que não procede: o general Júlio Cesar de Arruda (comandante do Exército), o almirante Marcos Sampaio Olsen (futuro comandante da Marinha) e o brigadeiro Marcelo Damasceno (futuro comandante da Aeronáutica) acompanharam a posse do Palácio do Planalto. Também circula nas redes a alegação falsa de que Augusto Heleno não foi exonerado do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e que isso mostraria que ele estaria comandando o país. O general foi exonerado no dia 31 de dezembro pelo então presidente em exercício, Antonio Hamilton Mourão (Republicanos), como consta no DOU (Diário Oficial da União).
schema:mentions
schema:reviewRating
schema:author
schema:datePublished
schema:inLanguage
  • Portuguese
schema:itemReviewed
Faceted Search & Find service v1.16.115 as of Oct 09 2023


Alternative Linked Data Documents: ODE     Content Formats:   [cxml] [csv]     RDF   [text] [turtle] [ld+json] [rdf+json] [rdf+xml]     ODATA   [atom+xml] [odata+json]     Microdata   [microdata+json] [html]    About   
This material is Open Knowledge   W3C Semantic Web Technology [RDF Data] Valid XHTML + RDFa
OpenLink Virtuoso version 07.20.3238 as of Jul 16 2024, on Linux (x86_64-pc-linux-musl), Single-Server Edition (126 GB total memory, 5 GB memory in use)
Data on this page belongs to its respective rights holders.
Virtuoso Faceted Browser Copyright © 2009-2025 OpenLink Software