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| - “O Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUAlgarve) – Faro, vem, respeitosamente, em nome do mesmo Centro Hospitalar, apresentar aos familiares, Martim Dias Joadas, sentidos pêsames. Porque foi nesta Instituição Hospital que o vosso ente querido passou os últimos momentos da sua existência, vimos convidar-vos a rezar connosco por eles, (se é católico/a), bem como por todos os que aqui faleceram de 12 a 25 de Janeiro”, inicia-se na carta enviada pela entidade hospitalar.
“A celebração terá lugar na capela do CHUAlgarve – Faro às 16h00 de terça-feira, dia 11 de Fevereiro. Agradecemos a presença na Capela às 15h50”, conclui-se.
Confirma-se a autenticidade da carta? Verificação de factos.
A resposta é positiva. Aliás, o jornal Correio da Manhã noticiou o acontecimento na sa edição do passado dia 7 de fevereiro. Na notícia publicada pode ler-se: “O Hospital de Faro declarou o óbito de um bebé que afinal está vivo. O erro foi detetado pela mãe da criança quando esta foi com o filho, de dois anos, à Urgência de Pediatria do hospital algarvio. Uma semana depois de o erro ter sido detetado, a família recebeu uma carta da unidade de saúde a lamentar a morte da criança”.
O Polígrafo contactou fonte oficial do Hospital de Faro, que afirmou ter-se tratado de “um erro de registo no momento da alta clínica, na sequência de uma admissão a 22 de janeiro, ao selecionar erradamente a opção de classificação da alta no sistema informático.”
Após uma nova admissão ao serviço no dia 30 de janeiro, a mesma fonte sublinha que “o erro foi detetado e corrigido no sistema”. Porém, por essa altura, a carta já tinha sido enviada. A administração do Hospital apresentou pessoalmente um pedido de desculpas à família e “irá proceder à abertura de um inquérito interno“.
O Polígrafo contactou fonte oficial do Hospital de Faro, que afirmou ter-se tratado de “um erro de registo no momento da alta clínica, na sequência de uma admissão a 22 de janeiro, ao selecionar erradamente a opção de classificação da alta no sistema informático.”
Em conclusão, tratou-se de um erro informático por parte do Hospital de Faro. A informação que circula nas redes sociais é, portanto, verdadeira.
Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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