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  • “Limão no copo, fatal. Por favor, avise o maior número de pessoas. (…) Estive numa festa super divertida. No domingo de manhã, o meu irmão acordou com fortes dores no estômago, febre alta e espasmos musculares. De imediato levámo-lo ao hospital. Fizeram muitos exames e quatro dias de internamento. Falavam que, possivelmente, fosse uma Salmonela, mas descartei a possibilidade, já que a nossa alimentação tinha sido somente em casa. O meu irmão infelizmente veio a falecer e, como os médicos ainda não nos tinham dado o diagnóstico, contactei o meu advogado, que entrou em contacto com o hospital”, conta-se numa publicação de 7 de dezembro no Facebook, partilhada viralmente. “Tivemos uma reunião diretamente com o diretor do hospital. Para nossa surpresa, o caso era o seguinte: as casas noturnas servem cervejas e muitas pessoas pedem para que seja colocada uma rodela de limão para um ‘toque especial’ (e porque não dizer mortal!). Decidi fazer umas pesquisas por conta própria, já que tenho um amigo próximo, pesquisador da universidade. Desta forma pude descobrir que, apesar de tudo estar a ser abafado pelos fabricantes de cerveja, o problema está nos limões fatiados que não são utilizados prontamente e muitas vezes são fatiados antes mesmo de os bares e restaurantes abrirem, durante a tarde. O ácido cítrico do limão ‘velho‘ em ação com os conservantes estabilizantes excessivos, presentes na cerveja, são um paraíso para microrganismos já existentes naturalmente nas cervejas (Sacarovictus coccus, Cevabacillus ativus) tornando-se um veneno letal tipo draft. O resultado é a produção de uma toxina altamente nociva ao nosso organismo”, alerta-se. “A sugestão para quem talvez não acredite nesta mensagem seria pedir que o empregado cortasse o limão na hora e na sua frente. Isso minimiza, e muito, o risco de qualquer tipo de infeção… Peço-vos divulgação. Nada trará o meu irmão de volta, mas muitas vidas poderão ser poupadas. Acautelem-se até nos refrigerantes com a famosa rodela de limão ou a Cuba Libre. Protejam-se e protejam outras vidas! Limão no copo: avisem os filhos, amigos, irmãos, enfim todos! Atenção: não guardem o limão depois de cortado! Nem no frigorífico”, conclui o autor do texto. Esta história tem algum fundamento? Questionada pelo Polígrafo, Catarina Prista, especialista em alimentos e bebidas fermentadas e professora auxiliar no Instituto Superior de Agronomia, garante que o texto em causa “é um disparate” e não passa de uma “mistura de vários nomes de microrganismos”. “Cortar o limão e usar depois, a única coisa que pode acontecer é que a vitamina C oxida um bocadinho. Mas, de resto, não é por aí. Até porque o limão por aquilo que tem, o ácido cítrico e o ácido ascórbico, faz com que dificilmente haja bactérias que se desenvolvam rapidamente no limão. Por isso é que é usado como conservante. Por isso é que se tempera com limão, às vezes, e as coisas duram mais tempo”, esclarece. “Nenhum dos microrganismos que eu conheço que existam naturalmente nas cervejas, porque isto diz respeito basicamente às cervejas artesanais, produz qualquer tipo de toxina que possa provocar qualquer tipo de doença. E não é só isso, as nossas cervejas não têm conservantes, são pasteurizadas. Nem as cervejas industrializadas têm, são pasteurizadas”, assegura. “Não há qualquer possibilidade de que isto possa ter o mínimo de verdade”. “Quanto aos refrigerantes é a mesma coisa. Estes têm conservantes, mas não há qualquer tipo de problema“, sublinha. Prista aponta também para outro elemento do texto, quando se diz que se afastou a possibilidade de ser “uma Salomonela“, na medida em que “a nossa alimentação tinha sido somente em casa”. Ora, “muitas das intoxicações alimentares ocorrem em casa porque o tipo de controlo é até muito menor”, contrapõe. Em conclusão, há algum risco em beber cerveja ou refrigerantes com rodelas de limão que não tenham sido cortadas no momento? “Em termos de risco não, pode é não ter vitamina C como tem normalmente, pode perder benefícios, mas é só isso”. ____________________________ Avaliação do Polígrafo:
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