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  • Quando Norman Whitfield e Barrett Strong escreveram a canção, em 1966, não imaginavam que se tornaria um êxito maior da Motown. A canção teve, afinal, um início de vida atribulado e não convenceu, à primeira, os executivos da editora. Consideraram a canção demasiado melancólica e não conseguiram ver, por ali, potencial para um hit, conta o site Songfacts. Smokey Robinson foi o primeiro a gravar a canção, mas a sua versão não foi a primeira a ser editada em disco. Após uma primeira tentativa, falhada, de conquistar a voz de Marvin Gaye para o tema, acabaria por ser um talento emergente da Motown a gravar o single, em 1967: Gladys Knight and the Pips. A canção portou-se bem nas tabelas de vendas, mas seria preciso esperar mais um ano e pela voz de Gaye para assumir o estatuto de clássico da Motown. A versão de Robinson e dos Miracles acabaria por ser editada apenas em 1968, precisamente o ano em que a interpretação definitiva de “I Heard it Through the Grapevine” foi gravada para o longa duração “In the Groove” – mais tarde rebatizado com o nome daquela canção. Quando o disco chegou às lojas, o tema começou a chamar a atenção das rádios e o fundador da Motown, Berry Gordy, acabou por concordar em lançar a canção em formato single, em outubro de 1968. Todas as outras versões estavam, a partir daquele momento, definitivamente arredadas da ribalta e condenadas a exibir o rótulo de versões alternativas. Para a Motown, o tiro não poderia ter sido mais certeiro e o single foi, de entre todos os que editou na década de 60, aquele que mais exemplares vendeu. Em 2014 a revista Rolling Stone colocou “I Heard it Through the Grapevine” na 81ª posição da lista das 500 melhores canções de sempre. Quanto a Marvin Gaye, acabaria assassinado, a tiro – dois tiros -, pelo próprio pai, depois de ter interferido numa discussão conjugal, com a sua mãe, em 1984. O seu talento e voz singulares seriam amplamente homenageados após a sua morte: foi incluído no Rock and Roll Hall of Fame, no Rythm and Blues Music Hall of Fame e receberia o Grammy de carreira, sublinha a Esquire. “Grapevine” continua como clássico obrigatório e a voz de Gaye como um legado maior e indispensável em qualquer coleção de discos ou playlist digital. Se dúvidas existissem, basta ouvir esta versão, despida de qualquer artifício, instrumento ou voz que não seja a de Marvin Gaye. De arrepiar!
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