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  • A publicação em causa refere que “419 pessoas ficaram cegas depois de vacinadas no Reino Unido” e atribui a informação ao MHRA — a autoridade pública para o medicamento no Reino Unido. Mas será verdade que mais de quatro centenas de pessoas perderam a visão depois de serem inoculadas? Em primeiro lugar, e depois de uma pesquisa com as palavras-chave usadas na publicação, pode perceber-se que a informação é proveniente de um site chamado Daily Sceptic, em que foi publicado um relatório de segurança feito às vacinas contra o novo coronavírus. E nessa mesma publicação identifica-se um dos eventos reportados pelo Yellow Card, um sistema britânico que recolhe e monitoriza informações sobre a segurança das vacinas. Um desses eventos tem a ver com a cegueira e, de facto, como se pode ler na publicação, houve 419 casos, entre outros efeitos secundários. Contudo, e de acordo com a própria página da Yellow Card, da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde do Reino Unido, não pode haver uma ligação direta entre os números divulgados e as vacinas. “Uma reação adversa suspeita não significa necessariamente que [esta] foi causada pela vacina, mas apenas que quem reportou o caso tem a suspeita de que essa foi a causa”, explica-se, justificando que “as doenças prévias ou não diagnosticadas anteriormente e não relacionadas à vacinação podem ser fatores para estas situações”. Desta forma, e sendo os dados avaliados por entidades competentes, “o número relativo e a natureza dos relatórios não devem ser utilizados para comparar a segurança das diferentes vacinas”, tendo em conta que “muitas [das] reações adversas” que são reportadas “não têm qualquer relação com a vacina ou medicamento”. A agência especialista assume a possibilidade de que muitas vezes se trate de uma “coincidência” temporal entre a toma da vacina contra a Covid-19 e a manifestação de determinados sintomas. As confusões são de tal forma frequentes que os próprios organismos alertam para o facto de ser necessária uma “revisão cuidadosa” dos relatórios, já que qualquer profissional de saúde ou cidadão pode preencher o relatório e é preciso distinguir quais dos efeitos sentidos são reação secundária à vacina — seja ela ou não contra a Covid-19 — e quais decorrem de outros problemas de saúde associados. Conclusão A afirmação proferida na publicação não pode ser considerada verdadeira, tendo em conta que naquele relatório não são publicadas as reações adversas à vacina comprovadas cientificamente. Neste caso, e tendo em conta a agência britânica, qualquer pessoa pode reportar aquilo que entende como um efeito secundário, mas isso não o torna diretamente um problema associado à vacina. Como a própria MHRA realça, pode haver “coincidências” nos tempos em que os problemas são sentidos ou mesmo doenças que podiam já existir e foram apenas diagnosticadas naquele momento. Na prática, o registo de determinadas reações adversas no MHRA não se traduz, necessariamente, em efeitos secundários da toma de uma das vacinas contra a Covid-19. Segundo a classificação do Observador, este conteúdo é: ENGANADOR No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é: PARCIALMENTE FALSO: as alegações dos conteúdos são uma mistura de factos precisos e imprecisos ou a principal alegação é enganadora ou está incompleta. Nota: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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