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  • O que estão compartilhando: que a National Collegiate Athletic Association (NCAA), a liga universitária americana, teria transferido todas as medalhas da nadadora transgênero Lia Thomas para a nadadora Riley Gaines. As duas competiram pela NCAA. Isso teria ocorrido após a eleição de Donald Trump ao governo dos Estados Unidos. O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é enganoso. Existe uma ordem executiva de Trump contra a participação de mulheres e meninas transgêneros em competições estudantis na categoria feminina e uma carta do Departamento de Educação americano pedindo que a NCAA transfira títulos concedidos a mulheres trans. Apesar disso, não há registro, até o momento, de que a NCAA ou outra liga estudantil tenha retirado títulos concedidos a Lia Thomas e os transferido para Riley Gaines, hoje uma ativista contra a participação de mulheres trans em competições femininas. A alegação é antiga, e vem circulando desde dezembro de 2023, antes da eleição de Trump. Saiba mais: em 2022, Lia Thomas foi a primeira mulher trans a conquistar um título de natação na primeira divisão da NCAA. Ela venceu a prova de 500m Freestyle. Na mesma competição, ela disputou a prova de 200m Estilo Livre com Riley Gaines, atualmente uma ativista contra a participação de mulhares trans em esportes femininos. As duas chegaram na quinta colocação. A postagem com a alegação enganosa circula no Facebook e compartilha link para um blog apócrifo com informações sobre casamentos. O texto diz que “a NCAA (National Collegiate Athletic Association) anunciou que retirou todas as medalhas conquistadas por Lia Thomas“, e que Riley Gaines as receberá. Ainda segundo o texto, a medida ”gerou grande repercussão nas redes sociais e no mundo dos esportes”. No entanto, até o fechamento deste texto, não havia qualquer registro da decisão, como se vê nos canais de divulgação da NCAA (1 e 2). Também não há publicações na imprensa que confirmem a alegação. No site SwimCloud, que reúne dados de atletas da natação, continua constando o título de Lia Thomas na NCAA, assim como no perfil dela na Universidade da Pensilvânia, por onde competiu. A NCAA não retornou contato feito pelo Estadão Verifica. Leia mais Boato é antigo Exatamente a mesma alegação de que a NCAA transferiu todas as medalhas de Thomas para Gaines vem circulando desde dezembro de 2023. Segundo publicado à época pela AP, que classificou a informação como falsa, o boato teve origem em um site satírico, cuja missão, segundo o próprio portal, é “trazer a você as últimas fake news, alguma análises atrevidas e uma boa dose de sátira”. A AP ainda observa que a NCAA não confere medalhas a atletas, como consta na alegação, mas sim troféus. A Reuters também atestou a falsidade da alegação, classificando-a como sátira. À época, o boato circulou em meio a uma audiência no Congresso Americano que discutiu uma proposta da administração do ex-presidente Joe Biden de alterar a redação do dispositivo Title IX das Emendas Educacionais de 1972, que proíbe a discriminação baseada em sexo em instituições educacionais que recebem financiamento federal. A proposta, que foi rejeitada, buscava ampliar a lei para proibir também casos de discriminação baseada em identidade de gênero e orientação sexual. Na prática, a medida impediria que pessoas trans fossem barradas de competir em ligas estudantis nas categorias esportivas com a quais se identificassem. Em novembro de 2024, a mesma alegação de que a NCAA teria transferido as medalhas de Lia Thomas para Riley Gaines voltou a circular. Na ocasião, a PolitiFact desmentiu o boato. Desta vez, o contexto por trás era o processo movido por Gaines e outras atletas colegiais contra a NCAA, por ter permitido que Thomas tivesse participado das disputas na categoria feminina. Em junho de 2024, uma decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS) encerrou as possibilidades de Thomas participar das provas seletivas para disputar uma vaga nos Jogos Olímpicos Paris 2024. A decisão deu origem a postagens que alegavam que Thomas havia sido banida do esporte. Leia também Mudanças na administração Trump Com o segundo mandato de Trump na presidência dos Estados Unidos, o boato voltou a circular. No dia 5 de fevereiro, Trump assinou a ordem executiva “Keeping Men Out of Women’s Sports”, que proíbe mulheres e meninas transgênero de competir em esportes na categoria feminina. Ele determinou o fim do financiamento público a escolas e universidades que se recusarem a cumprir a ordem. No dia seguinte, a NCAA anunciou mudança na política de participação de pessoas trans, restringindo a participação de atletas na categoria feminina somente a pessoas que tiveram o gênero feminino determinado no nascimento. O anúncio, no entanto, não trata de transferência de títulos dados anteriormente a pessoas transgênero. Já no dia 11, o Departamento de Educação dos Estados Unidos enviou carta à NCAA e à National Federation of State High School Associations (NFHS) pedindo que os títulos concedidos a mulheres transgênero que competiram em categorias femininas sejam transferidos a atletas mulheres cisgênero. No mesmo dia, o The Daily Pennsylvanian, jornal independente estudantil da Universidade da Pensilvânvia, por onde Lia Thomas competiu, publicou matéria apontando que o título da NCAA de Thomas estava sob ameaça.
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