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  • Os postulantes ao governo do estado de São Paulo, João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB), participam nesta terça-feira (23) do debate do SBT, Folha e UOL. A equipe do Aos Fatos checa, em tempo real, declarações feitas durante o debate. Antes de iniciar os trabalhos de tempo real, a reportagem entrou em contato com as assessorias de imprensa dos candidatos para informá-las do processo de checagem. A equipe do Aos Fatos está aberta a observações, justificativas e eventuais correções nos momentos posteriores ao evento. Neste formato, Aos Fatos usa textos mais breves para explicar suas checagens. O imediatismo do tempo real não permite uma análise mais aprofundada de questões abordadas no programa. Para avaliar o histórico dos candidatos, veja o índice das nossas checagens aqui. Abaixo, acompanhe as checagens. SP é o principal produtor de açúcar e de álcool. — Márcio França (PSB) O estado de São Paulo, além de possuir a maior área plantada de cana-de-açúcar, também é o maior produtor de etanol e de açúcar do país. Portanto, a declaração de França é VERDADEIRA. São Paulo realmente possui a maior área plantada de cana de açúcar no Brasil, segundo a Pesquisa Agrícola Municipal 2017 do IBGE. Com seus 5,6 milhões de hectares, o Estado fica na frente de Goiás (922 mil hectares) e Minas Gerais (906 mil hectares). Logicamente, sua produção também é a maior: São Paulo produziu, no ano passado, 450 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. De acordo com o site Investe São Paulo, do governo estadual, em 2016 o Estado respondia a 48% do etanol produzido no país e 13% do produzido no mundo todo. Já em relação ao açúcar, São Paulo é responsável por 63% da produção nacional e cerca de 23% da produção de todo o planeta. Autorizamos que os sargentos pudessem andar armados com fuzis nos veículos. — Márcio França (PSB) Os policias militares já estavam autorizados a usar fuzil em veículo, porém exclusivamente em ronda ostensiva ou em operações específicas da polícia. O governador e candidato à reeleição Márcio França (PSB) apenas ampliou as situações em que policiais militares podem andar com fuzil nos veículos, autorizando a PM a utilizar fuzil para policiamento preventivo. A declaração do candidato, portanto, foi considerada IMPRECISA. A autorização de França ocorreu em evento no dia 27 de setembro. Ao jornal O Estado de S. Paulo, o coronel Fábio Pelegrini, do setor de comunicação social da Polícia Militar, explicou que "os batalhões tiveram a orientação de armar mais viaturas com os fuzis, que antes ficavam armazenados em uma reserva de arma". Ao UOL, Benedito Mariano, ouvidor das polícias de São Paulo criticou a medida afirmando que a medida, ao invés de proteger, "pode aumentar a violência letal até contra os próprios policiais". Guarulhos colocava, ainda coloca seu esgoto in natura no Tietê. — João Doria (PSDB) É verdade que os moradores de Guarulhos (SP) despejam quase todo seu esgoto, sem nenhum tratamento, no Rio Tietê, segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). As informações são de matéria do G1. No dia 21 de setembro, a Prefeitura de Guarulhos e a Sabesp assinaram um protocolo de intenções para assumir o fornecimento de água e parte do tratamento de esgoto do município. A Sabesp ficará responsável por toda a distribuição de água e metade do esgoto. O restante vai ser no formato de parceria público-privada. O plano do governo é melhorar o tratamento do esgoto e acabar com o rodízio de água em bairros como o Pimentas, onde está localizado um dos campi da Unifesp, ao mesmo tempo que sana uma dívida da Prefeitura com a Sabesp. 18 das 20 melhores estradas do país estão em São Paulo. — João Doria (PSDB) De acordo com o Ranking das Ligações Rodoviárias 2018 da CNT (Confederação Nacional do Transporte), das 20 melhores estradas, apenas três não são do Estado de São Paulo: a ligação entre São Paulo (SP) e Uberaba (MG), entre Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP) e entre Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Mesmo assim, as três ligações passam pelo Estado. Em relação ao estado das estradas do estado de São Paulo, 54,7% da extensão (cerca de 5,4 mil km) é classificada como ótima e 23,3% (cerca de 2,3 mil quilômetros) como boa. 42 mil vagas [em creches] foram feitas em 15 meses [na cidade de São Paulo]. — João Doria (PSDB) Em 15 meses de gestão Doria, foram criadas cerca de 25 mil vagas em creches — e não 42, segundo os dados da prefeitura. Por isso, a declaração é EXAGERADA. Segundo os números de matrículas da Secretaria de Educação de São Paulo, Doria assumiu a prefeitura quando a cidade possuía 284 mil crianças matriculadas em creches e a demanda era de 65 mil crianças. Em março de 2018, ou seja, após 15 meses de governo, a cidade passou a ter 309 mil crianças matriculadas nesse nível de educação infantil, e a demanda tinha reduzido para 57 mil. Sendo assim, a gestão Doria criou aproximadamente 25 mil vagas em creches e não 42. Essa não é a primeira vez que Doria cita esse dado. Quando deixou a prefeitura, também disse que tinha feito 42 mil vagas. Segundo o Valor, esse número só é possível ao somar a quantidade de vagas criadas (25 mil) e as vagas prometidas em assinaturas de convênios que foram assinados, e cujo prazo para criação das vagas seria de até dois meses após Doria deixar o cargo. Vale ressaltar que a meta de Doria criar 65 mil vagas até março de 2018 para acabar com a fila de vagas em creches. Outro lado. Em publicação no Twitter oficial do candidato, a equipe de Doria disse que, na gestão do ex-prefeito, "foram 27.501 matrículas realizadas e mais 14.502 vagas autorizadas em novos convênios. Portanto, o número total são de 42.003 vagas criadas". O acréscimo das vagas da USP, Unicamp e Unesp para alunos da escola pública foi uma conquista [do governo do Estado]. — Márcio França (PSB) De fato, houve acréscimo de vagas destinadas a ingressantes de escola pública desde que França assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação de São Paulo. Ele acumulou o cargo com o de vice-governador. Em 2015, quando França assumiu o cargo, 21.534 alunos ingressaram nas três universidades estaduais, 37% deles — 7.964 estudantes — egressos do ensino público. Essa proporção aumentou cerca de 7% em 2017: nas três universidades, das 21.557 matrículas, 9.545 foram de alunos egressos da escola pública. No total, portanto, 44,3% dos ingressantes estudaram em escola pública no ensino médio. Em relação aos números por universidades, na USP, 36,7% dos ingressantes em 2017 estudaram em escola pública durante o ensino médio. Na Unicamp, essa proporção foi de 50,3% em 2017. Na Unesp, 52,6% dos ingressantes eram de escola pública. Aos Fatos já checou uma declaração parecida de França quando ele foi sabatinado pelo UOL.
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