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  • O “Familygate” continua a marcar a agenda dos programas de comentário, sejam eles de televisão ou de rádio. No “Pares da República”, da TSF, Francisco Louçã apontou as baterias para Cavaco Silva: “Quem atirou a lama ficou enlameado.” Na mente do fundador do Bloco de Esquerda – que partilha o comentário no programa com a ex-ministra de Cavaco (e ex-íder do PSD), Manuela Ferreira Leite – estavam as declarações recentes do antigo Presidente sobre o escândalo da nomeação de familiares de socialistas para o Governo ou para os gabinetes governamentais. Uma: “Por curiosidade fui verificar a composição dos três governos em que fui primeiro-ministro e não detetei lá nenhuma ligação familiar.” Outra: “Como se tem vindo a e verificar, a prática de ‘jobs for the boys’ é muito negativa para o país e para os portugueses. No livro que escrevi em 2017, classifiquei as situações deste tipo como indecorosas (…) É fundamental combater a tentação do poder político de a controlar.” Depois disso, várias informações vieram a lume: - Que Cavaco Silva teve nos seus governos os irmãos Leonor e Miguel Beleza (embora em momentos diferentes) - Que Durão Barroso e o seu tio Diamantino Durão conviveram no mesmo Governo (o primeiro como secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e o segundo como ministro Educação). - Que nos seus governos havia variadíssimos casos de mulheres de ministros com cargos em gabinetes ministeriais. Entre os que contavam com as respectivas companheiras a exercer funções no Executivo estavam Dias Loureiro, Fernando Nogueira, Marques Mendes e Arlindo Cunha. - Que, finalmente, o social-democrata nomeou a sua cunhada para assessorar a sua mulher, Maria Cavaco Silva, em Belém. Margarida Mealha foi escolhida pela “confiança pessoal” – o mesmo argumento que agora apresenta o Partido Socialista para justificar algumas das nomeações conhecidas. Face à profusão destas informações, Louçã concluiu que as críticas acérrimas que Cavaco jogou para cima do Partido Socialista acabaram por se virar contra ele, Cavaco. Uma posição que não foi partilhada por Manuela Ferreira Leite, que desvalorizou a questão dos lugares nos gabinetes, cingindo a sua análise ao Conselho de Ministros. E aí, garantiu, Cavaco nunca fez conviver dois familiares em simultâneo. O caso mais aproximado dessa circunstância foi o dos irmãos Leonor e Miguel Beleza – mas Miguel só deu entrada quando Leonor abandonou o elenco governamental. Manuela Ferreira Leite está correta no seu argumento, mas este não coloca em causa a afirmação de Louçã: ao ter falado da forma como o fez, Cavaco Silva acabou por ser vítima do facto de ter telhados de vidro nessa matéria. Face ao exposto, só se pode concluir que o ex-líder do Bloco de Esquerda foi rigoroso na sua declaração. Avaliação do Polígrafo:
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