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| - “Cada vez há mais pessoas a tentar caminhar ou levar a bicicleta por ali super ‘espremidas’ e, para ajudar à festa, há uma grande fila de trotinetes estacionadas em cima do passeio“, descreve-se no post de 18 de julho no Facebook, um grupo público dedicado a matérias relacionadas com bicicletas e mobilidade urbana, que mostra fotografias dos painéis metálicos (por cima de um passeio reduzido a praticamente nada) na zona do Cais das Colunas, em Lisboa, delimitando o que parece ser um estaleiro de obras.
“Para quem não conhece, este troço faz ligação da ciclovia Oriente – Terreiro do Paço com a ciclovia Cais do Sodré – Caxias, mas não tem nenhuma via segura para circular de bicicleta. Ir pela estrada não é lá muito recomendável para quem vai com crianças, visto que há sempre alguém que ultrapassa a menos de um metro de distância para depois ficar parado uma eternidade nos semáforos mais à frente”, acrescenta-se.
O Polígrafo questionou a Câmara Municipal de Lisboa (CML) sobre as obras no Torreão Poente da Praça do Comércio, que começaram em outubro de 2019 e ainda não estão terminadas. De acordo com a autarquia, esta intervenção tem como objetivo a “instalação de um dos núcleos do Museu de Lisboa“, o qual permanece fechado.
“Os serviços da CML estão a envidar todos os esforços para que seja concluída no prazo mais breve possível“, assegurou a mesma fonte, embora não indicando qualquer data para a conclusão das obras.
Quanto à criação de uma eventual alternativa para a passagem das bicicletas e dos peões, a CML alega que apesar de condicionarem, estas obras “não inviabilizam o trânsito de peões no troço em questão da Avenida Ribeira das Naus, já de si originalmente com um perfil exíguo face ao volume de veículos e pessoas a circular. Em alternativa é possível fazer a circulação no passeio Sul“.
“A circulação de bicicletas pode ser feita desde a Estação Sul Sueste até ao final da Praça do Comércio em canal banalizado, isto é, juntamente com os veículos motorizados. Dado o perfil da via, não é possível criar um canal para a circulação exclusiva a bicicletas“, conclui a CML, na resposta ao Polígrafo.
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Avaliação do Polígrafo:
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