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  • “Precisam de tratamento urgente“, “Muito triste” e “Doentio” são alguns dos comentários que acompanham uma publicação que se tem vindo a disseminar nos últimos dias nas redes sociais. Segundo a história, uma mulher inglesa terá dado à luz uma menina com uma série de problemas congénitos. O casal, Charlotte e Attila Szakacs, terá sabido do problema da filha na ecografia das 20 semanas. Os médicos aconselharam a interrupção da gravidez, mas os pais terão negado. Após o nascimento de Evlyn e consequente morte, o casal teria passeado com o corpo da menina durante 16 dias. Vários utilizadores do Facebook denunciaram a publicação como sendo falsa. O Polígrafo, no âmbito da sua parceria com a referida rede social, procede à sua verificação. A história não só é verdadeira como também não é recente. Basta fazer uma pesquisa rápida na internet para a confirmar por completo. Vários jornais ingleses (leia aqui, aqui e aqui três exemplos) noticiaram no ano de 2017 o estranho caso. A bebé Evlyn nasceu no dia 13 de dezembro de 2016. A sua fragilidade levou a que fosse colocada numa incubadora, ligada a um ventilador para poder respirar. Morreu um mês depois. Os pais pediram para passar algum tempo com a filha e, durante 12 dias, acarinharam-na e passearam com ela nas imediações do hospital, sempre auxiliados por um sistema de refrigeração que não permitia a decomposição do corpo. Depois disso, Evlyn ficou mais quatro dias com o casal, que acabou por levá-la para casa até ao dia do funeral. Durante os dias em que ficaram com a sua filha morta, os dois elementos do casal tiraram várias fotos que acabaram por ser reveladas pela imprensa. Numa entrevista dada à Maternity Week, Charlotte Szakacs explicou: “Eu sei que pode não ser a melhor opção para todos, mas para nós era tão importante poder ter este tempo. Tê-la connosco fez uma diferença enorme.” A história tocou muitas mães que passaram pelo mesmo, contou Charlotte: “Muita gente nunca tinha ouvido falar de pais poderem passar tempo com os seus bebés. Houve mães a contactarem-me e a admitir que podia ter ajudado no caso delas. Por isso, gostava de chamar a atenção para este assunto”, concluiu. *** Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “verdadeiro” ou “maioritariamente verdadeiro” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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