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  • Não há provas de que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes lidere o PCC, como afirma um vídeo nas redes. A gravação com a alegação enganosa ignora que investigações da Justiça paulista apontam que Marcola seria o principal chefe da facção. O vídeo foi feito por um homem que costuma inventar informações sobre a facção para gerar engajamento. O vídeo enganoso acumula mais de duas milhões de visualizações no TikTok, 3.000 compartilhamentos no Facebook e 6.000 curtidas no Instagram até a tarde desta sexta-feira (21). O Marcola não é o número 1, porque dentro do PC não existe essa parada de número 1. Vocês querem saber a real mesmo da parada? O que realmente acontece? O que acontece é o seguinte, o STF que colocou o Marcola como o número 1, entendeu? Essas que as ideia. Se vocês não acreditam em mim, aí já é um particular de vocês. Procurem saber quem é o senhor ministro Alexandre de Moraes a fundo. [...] A mãe é o ministro Alexandre de Moraes. Ela manda e desmanda no primeiro comando da capital. Um vídeo enganoso que afirma que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, seria a “mãe” do PCC e líder da facção criminosa tem viralizado nas redes. As alegações feitas pelo autor, no entanto, não encontram respaldo na realidade. É dito, na gravação, que Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, não seria o chefe da facção, que essa posição teria sido criada pelo próprio STF e que quem mandaria no grupo criminoso seria Moraes. Contudo, segundo a Justiça de São Paulo, Marcola é a liderança máxima do PCC: Em 2000, a Polícia Civil de São Paulo relacionou Marcola ao PCC, organização criada em 1993; - Em 2001, Marcola foi acusado de liderar uma rebelião no sistema prisional paulista. A partir daí, o MP-SP o considera como um dos líderes da facção; - As investigações mostram que Marcola tomou o poder em 2002 após a morte de sua esposa, a advogada Ana Maria Olivatto; - O próprio Marcola disse, em depoimento de 2022, que era o chefe do PCC. - O autor do vídeo, Frank Willians, é um desinformador contumaz que já foi checado pelo Aos Fatos em outras ocasiões (veja aqui e aqui). Além disso, não há indícios de que ele tenha sido integrante do PCC e ele já publicou informações falsas sobre Marcola, como num vídeo em que ele fingiu estar “cobrando” o chefe da facção pelo telefone. Lincoln Gakiya, promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo) e considerado um dos maiores especialistas na facção criminosa, já se pronunciou sobre Frank: “Ele nunca foi nenhum sintonia do PCC, eu garanto para você”, disse. “Pra mim, uma fraude, uma comédia. Agora, ele tá correndo risco? Claro, tá aí, fica atacando todo mundo.” Vale ressaltar que as publicações anteriores de Frank contradizem a sua alegação de que o PCC não teria “um número 1”. Em vídeos anteriores, o influenciador afirma que Marcola seria o chefe do grupo (veja abaixo). ‘Advogado do PCC.’ A alegação de que Moraes teria alguma relação com a facção remonta a 2014: naquele ano, quando ele era secretário de Segurança Pública do governo de São Paulo, a empresa de vans Transcooper foi acusada de envolvimento com o PCC. O escritório para o qual ele trabalhava antes de assumir a secretaria advogou pela a Transcooper, Moraes, entretanto, não atuou em processos envolvendo a facção. Em nota divulgada na ocasião, ele disse que “não houve qualquer prestação de serviços advocatícios — nem pelo secretário nem pelos demais sócios — às pessoas citadas em possível envolvimento com o crime organizado, em 2014” e que “ o contrato se referia estritamente à pessoa jurídica da cooperativa.” Moraes, inclusive, já venceu processos contra pessoas que o acusaram de advogar para o PCC. Como no caso do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que foi condenado a pagar uma indenização de R$ 50 mil por acusações semelhantes. Filho de Alckmin. No vídeo, Frank sugere ainda que a verdade sobre a morte de Thomaz Alckmin, filho do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), estaria sendo escondida e teria alguma relação com Moraes. Trata-se de outra teoria conspiratória que carece de indícios. Thomaz morreu em decorrência da queda de um helicóptero em Carapicuíba (SP) em abril de 2015. Na época, Moraes era secretário de Segurança de São Paulo no governo de Geraldo Alckmin. A investigação sobre a morte de Thomaz foi arquivada em 2017 após o Ministério Público de São Paulo alegar que não havia indícios de que o helicóptero foi sabotado para causar o acidente ou que houve algum tipo de erro humano. O perito que apontou falhas na aeronave, inclusive, foi condenado por falsa perícia e irregularidades na elaboração do laudo. O caminho da apuração Aos Fatos procurou por informações referentes à liderança do PCC e como Marcola foi apontado como o chefe da facção. Também pesquisamos por informações, tanto na imprensa quanto no MP-SP, sobre a suposta relação entre Moras e o PCC, mas encontramos apenas o boato em relação à Transcooper. Por fim, resgatamos informações referentes a Frank Williams já publicadas pelo Aos Fatos e buscamos novas atualizações sobre sua suposta relação com o PCC.
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