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| - Na publicação, datada de 7 de dezembro, pode ler-se que o “Comité de Arbitragem da UEFA nomeou, uma vez mais, o árbitro da Associação de Futebol de Évora para um dos grandes jogos da fase de grupos da Liga dos Campeões, entre o Barcelona e a Juventus”.
No entanto, o post da Associação de Futebol de Évora está a causar polémica nas redes sociais. Tudo porque na ficha oficial do jogo produzida pela própria UEFA a informação partilhada foi outra. O organismo que tutela o futebol europeu revelou que o árbitro de campo e os seus auxiliares e os dois responsáveis pelo “Video Assistant Referee (VAR)” eram de nacionalidade alemã.
Afinal, Luís Godinho integrou ou não a equipa de arbitragem deste jogo da “Champions”?
O Polígrafo contactou o presidente da Associação de Futebol de Évora, António Pereira, que reafirmou o conteúdo do post e garantiu ser verdade que Luís Godinho estivera como VAR do Barcelona-Juventus. Mais tarde, por e-mail, a própria UEFA confirmou esse facto ao Polígrafo: Luís Godinho e João Pinheiro tinham integrado o conjunto de árbitros escalado para a referida partida.
Mais tarde, por e-mail, a própria UEFA confirmou esse facto ao Polígrafo: Luís Godinho e João Pinheiro tinham integrado o conjunto de árbitros escalado para a referida partida.
O que se passou então?
A UEFA começou a testar, este mês de dezembro, um projeto-piloto de VAR à distância, ou seja, a possibilidade de árbitros e respetiva tecnologia de apoio por vídeo estarem na sede do organismo, em Nyon, Suiça.
O modelo do VAR adotado pela UEFA (desde que foi introduzido na época em 2019/20) é diferente do português. Enquanto nos jogos das competições europeias o VAR está localizado no próprio estádio, nos da Liga Portuguesa (1º escalão) situa-se nas instalações da Federação Portuguesa de Futebol (“Cidade do Futebol” – Oeiras).
É a transição para o “modelo português” que a UEFA está a experimentar. Nesta fase, a UEFA tem designado a equipa principal do VAR para estar na sede do organismo, mas tem nos respetivos estádios outra equipa de vídeoarbitros – suplente – que serve de retaguarda se a tecnologia remota falhar.
Nesta fase, a UEFA tem designado a equipa principal do VAR para estar na sede do organismo, mas tem nos respetivos estádios outra equipa de vídeoarbitros – suplente – que serve de retaguarda se a tecnologia remota falhar.
Ora, foi justamente nessa posição – VAR suplente – que a dupla de árbitros portugueses Luís Godinho/João Pinheiro integrou o jogo disputado a 8 de Dezembro.
Como não desempenha a função de VAR principal/oficial do jogo, o nome do árbitro português não consta da ficha oficial da partida.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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