schema:text
| - “Percebeu-se que a canábis estava em falta quando a polícia fez uma inspeção no depósito em que estava armazenada em Pilar, na Argentina. Javier Specia, ex-comissário da Polícia, deixou 13.000 libras de canábis sem assinatura quando deixou o cargo (…). O sucessor dele conduziu uma busca com oficiais e descobriu que faltava meia tonelada da substância”, descreve-se no texto da publicação, sinalizada como fake news por vários utilizadores do Facebook.
“Especialistas em alimentos da Universidade de Buenos Aires disseram que não há como os ratos terem confundido a canábis com comida. Eles continuaram dizendo que, mesmo que os ratos tivessem encontrado e achassem que era comida, teriam encontrado um enorme grupo de camundongos mortos no depósito, depois de ingeri-lo”, acrescenta-se.
Esta história é verdadeira ou falsa?
É verdadeira. O caso ocorreu em meados de 2018 e foi noticiado por diversos órgãos de comunicação social, na Argentina e também ao nível mundial.
O jornal britânico “The Guardian”, por exemplo, informou na altura que “oito oficiais argentinos foram demitidos após alegarem que ratos comeram meia tonelada de marijuana desaparecida. (…) O desaparecimento das drogas foi descoberto durante uma inspeção ao armazém de drogas apreendidas pela polícia na cidade de Pilar, a 60 quilómetros da capital Buenos Aires. Dos 6.000 kg registados, apenas 5.460 kg foram encontrados”.
De acordo com a BBC, que também noticiou o caso, “peritos forenses duvidam que os ratos possam confundir a droga com comida e, aliás, teriam provavelmente morrido se a tivessem ingerido”.
Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
|