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  • Questionada sobre a já conhecida intenção do PAN de criar uma rede de hospitais veterinários – a par da grande deficiência económica vivida no Serviço Nacional de Saúde (SNS) -, Inês Sousa Real tratou de esclarecer que “o dinheiro existe“, mas “está a ser mal utilizado“. “Em primeiro lugar, dar nota de que, em relação ao SNS, estes mil milhões de euros que foram recentemente anunciados como investimento são manifestamente insuficientes. Nós defendemos que, para além de um investimento mais robusto, precisamos de valorizar os nossos profissionais mas também de apostar na prevenção da saúde, que é algo que não tem sido feito”, começou por realçar a líder do PAN. Sousa Real foi mais longe e disse mesmo que, “no que respeita à rede de cuidados públicos médico-veterinários para quem possa de alguma forma estar numa situação de vulnerabilidade económica, ou as próprias associações de proteção animal, eu recordo que, todos os anos, Portugal gasta mais de 18 milhões de euros em subsídios diretos ou indiretos à tauromaquia“. “Este dinheiro pode e deve ser canalizado para apoiar quem mais precisa a cuidar dos seus animais“, reforçou a deputada. Ora, importa referir que Sousa Real teve por base estatísticas não oficiais, reunidas pela organização anti-touradas “Animal”, que em 2019 levou à Assembleia da República um documento de suporte a uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos subscrita por 22 mil pessoas, a defender “o fim dos subsídios públicos à tauromaquia“. Segundo a “Animal”, em Portugal, por ano, são gastos 16 milhões de euros (e não 18 milhões) no fomento da tauromaquia, entre subsídios e outros apoios públicos. À data, a Federação de Tauromaquia veio contrariar os dados, alegando que eram “falsos” e que se tratava de uma “clara campanha de desinformação da opinião pública contra a tauromaquia“, a qual visou apenas “impedir o Estado de cumprir as suas obrigações constitucionais de promoção e acesso dos cidadãos à cultura“. De acordo com o PAN, que também apresenta dados relativos à tauromaquia no respetivo portal, “grande parte destas verbas vêm das Câmaras Municipais e a restante dos apoios da União Europeia e do Orçamento do Estado”. “Os fundos comunitários contribuem involuntariamente para o pagamento de ajudas, prémios e subsídios. Acresce a compra e oferta pública de bilhetes para touradas, organização de espetáculos tauromáquicos, patrocínio de livros que visam a propaganda tauromáquica, publicidade, aluguer de touros, reabilitação e manutenção de praças de touros, seguros dos artistas, subsídios para associações tauromáquicas”, lê-se no portal do PAN. Mas o que nos dizem os dados concretos? Segundo um artigo do jornal “Público” de 15 de setembro de 2018, só as autarquias gastaram mais de um milhão de euros em touradas em cinco anos, sendo que “os gastos municipais dizem respeito a aspectos como aquisição de bilhetes, aluguer de animais ou requalificação e manutenção de praças de touros”. No mesmo artigo ressalva-se que “estes números andarão, no entanto, longe daquilo que é realmente gasto na atividade tauromáquica pelas autarquias”, apontando para as estimativas da plataforma anti-touradas “Basta”, que indicam um total de 16 milhões por ano, podendo até ser mais, segundo Sérgio Caetano em declarações ao jornal. “O apoio das autarquias traduz-se na compra de bilhetes, publicidade, oferta de prémios, aluguer de touros, manutenção e reabilitação das praças de touros, organização de touradas e festejos taurinos populares, subsídios a tertúlias, clubes taurinos grupos de forcados e a escolas de toureio bem como na organização de palestras e colóquios relacionados com as touradas”, especifica-se nas principais conclusões do estudo disponibilizado pela plataforma “Basta”. Mas os investimentos na tauromaquia não têm origem apenas em Portugal. Também a União Europeia “contribui com o pagamento de ajudas, prémios, subsídios e financiamentos comunitários que abrangem principalmente a criação de bovinos de lide (destinados às touradas) e a construção ou reabilitação de praças de touros”. Em conclusão, Sousa Real não só acrescentou dois milhões às contas feitas pelo próprio partido e por associações como a “Basta” e a “Animal”, como utilizou estatísticas não oficiais que foram, de resto, contrariadas pela Federação da Tauromaquia. São dados imprecisos e que carecem de validação mais fidedigna. _______________________________ Avaliação do Polígrafo:
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