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  • “Que Ângelo Moura, presidente da Câmara de Lamego, pense que a bandeira nacional é um farrapo não admira dado que nem tropa terá sido mas já a ministra de Estado, Mariana Vieira da Silva, numa iniciativa de apoio aos migrantes, atirar o símbolo máximo da nação ao chão tem que se lhe diga”, alega-se no texto da publicação em causa. O vídeo foi recolhido a partir de uma reportagem da Douro TV, difundida no dia 16 de outubro de 2020, informando então que “a ministra do Estado e da Presidência [ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, na designação correta], Mariana Vieira da Silva, inaugurou hoje, em Lamego, o Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes. Uma estrutura que vai funcionar na Escola Superior de Tecnologia e Gestão”. Analisando as imagens desse vídeo parece que a bandeira nacional cai no chão, depois de ter sido retirada da placa pela ministra Vieira da Silva e por uma segunda pessoa, não identificada. O ângulo de filmagem não permite ver a bandeira no chão, mas a segunda pessoa dobra-se no que parece ser um movimento para apanhar a bandeira do chão. O Polígrafo encontrou porém um segundo vídeo que apresenta um outro ângulo de filmagem do momento, possibilitando ver a bandeira a cair no chão e a ser imediatamente apanhada. Trata-se de um vídeo alojado no canal do Politécnico de Viseu no YouTube. Confirma-se assim que a bandeira caiu no chão, apenas por breves segundos. Este é um caso parecido com outro que o Polígrafo analisou em outubro de 2019, envolvendo então a ministra da Cultura, Graça Fonseca. Nessa altura espalhou-se pelas redes sociais um vídeo captado durante a cerimónia de inauguração da Casa-Museu João Vieira, na vila de Vidago, no qual a ministra da Cultura parecia atirar “a bandeira de Portugal para o chão”. No vídeo em causa, a partir do ângulo em que foi filmado, parecia que a bandeira tinha sido atirada para o chão. Tratava-se, porém, de um efeito de traição das imagens. Visualizando um outro vídeo, com um ângulo de filmagem diferente, verificou-se que a ministra da Cultura largou a bandeira e a mesma acabou por ser segurada por outra pessoa. Ou seja, nesse caso, a bandeira não caiu no chão. __________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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