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  • Diz a sua biografia no portal do XXI Governo Constitucional, enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros, que Augusto Santos Silva nasceu no Porto, em 1956, e que a sua formação política se fez, “nos princípios dos anos 70, no contexto das lutas estudantis contra a ditadura”. Aderiu ao Partido Socialista (PS) em 1990 e desempenhou “várias funções políticas, incluindo como deputado à Assembleia da República (2002-2005 e 2011) e membro de Governos de António Guterres, José Sócrates e António Costa (1999-2002, 2005-2011 e desde 2015)”. O recém-eleito Presidente da Assembleia da República, sucedendo a Eduardo Ferro Rodrigues, foi votado favoravelmente por 156 dos 230 deputados e prometeu, naquele que foi o seu primeiro discurso, uma “presidência imparcial, contida e aglutinadora, preservando a individualidade de cada deputado, respeitando a independência e a agenda de todos os grupos parlamentares, defendendo o papel e a imagem do Parlamento e garantindo a todos as melhores condições para o exercício pleno e produtivo dos respetivos mandatos, seja no plenário, nas comissões ou no indispensável contacto direto com os eleitores”. Embora tenha sido eleito por uma larga maioria absoluta dos deputados, o novo Presidente da Assembleia da República não parece ser uma figura consensual nas redes sociais, onde apareceram esta semana várias publicações destacando que Santo Silva terá feito parte de todos os Governos que “levaram Portugal à bancarrota“. É verdade? Foi em 1977 que o Fundo Monetário Internacional (FMI) chegou pela primeira vez a Portugal, com o país nas mãos de António Ramalho Eanes, como Presidente da República, e de Mário Soares, líder do PS que exercia o cargo de primeiro-ministro. Os salários foram reduzidos, os impostos aumentaram e o objetivo de baixar a taxa de desemprego (superior a 7%) e de diminuir a inflação parece ter sido parcialmente atingido. Ainda assim, logo em 1983, com Mário Soares novamente como primeiro-ministro e representante do Governo de coligação entre PS e PSD, o FMI aterrou de novo no país, naquela que não seria a última intervenção de emergência e o último pedido de ajuda externa. Em 2011, com uma taxa de desemprego que ultrapassava os 13%, o FMI chegou a Portugal “com uma estratégia que visava o restabelecimento da confiança dos mercados financeiros internacionais e a promoção da competitividade e do crescimento económico sustentável”. Assim, o Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), recorda-se na página do “Banco de Portugal“, assentou em três pilares: “Consolidação orçamental, estabilidade do sistema financeiro e transformação estrutural da economia portuguesa”. O pacote de assistência financeira previa assim, para esse período, um total de 78 mil milhões de euros, “dos quais 52 mil milhões de euros correspondiam a financiamento através dos mecanismos europeus (Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira e Fundo Europeu de Estabilidade Financeira) e 26 mil milhões de euros a assistência do FMI, ao abrigo de uma Extended Fund Facility. Deste total, 12 mil milhões de euros foram destinados ao mecanismo de apoio público à solvabilidade do setor bancário (Bank Solvency Support Facility)”. Mais uma vez, os preços aumentaram, os salários sofreram cortes, o investimento público caiu e vários trabalhadores ficaram sem subsídios de Natal. Nesse ano e nesse Governo, o segundo de José Sócrates e que se estendeu até junho de 2011, Santos Silva ocupava o cargo de ministro da Defesa Nacional. Entre 2005 e 2009, no primeiro Governo de Sócrates, o agora Presidente da Assembleia da República, Santos Silva, foi ministro dos Assuntos Parlamentares. Em conclusão, Santos Silva só integrou um Governo que recorreu a pedidos de ajuda externa, ou resgate financeiro, o de Sócrates no ano de 2011. Em 1977 e 1983, na primeira e segunda intervenções do FMI, Santos Silva ainda não era sequer filiado no PS, apesar de ser conhecido o seu apoio a Soares em 1985, por exemplo, como candidato à Presidência da República. ____________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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