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  • Está a circular um vídeo no Facebook que mostra uma aeronave a sobrevoar o que aparenta ser uma zona residencial. O autor da publicação do vídeo denuncia que não foram efetuadas medições de ruído no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental relativo à instalação de um novo aeroporto na Base Aérea do Montijo. Vários utilizadores da rede social denunciaram este conteúdo (a mensagem, não o vídeo) como sendo fake news. Confirma-se? Verificação de factos. O Polígrafo consultou vários documentos do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) sobre o novo aeroporto do Montijo e respetivas acessibilidades. No resumo não técnico, por exemplo, verificamos que o “ambiente sonoro” foi um dos “fatores ambientais” analisados no EIA. Na página 36 desse mesmo documento, com enfoque na análise do “ambiente sonoro”, indica-se que “para a avaliação dos impactes no ambiente sonoro, foi definida uma área de estudo significativa, e que abrange: i) Para os sobrevoos futuros de aeronaves do Aeroporto do Montijo: os concelhos de Moita, Barreiro e Seixal e ii) Para o tráfego rodoviário futuro de acesso ao Aeroporto do Montijo: os concelhos de Montijo e Alcochete”. “Os principais impactes negativos associados ao aumento dos níveis sonoros decorrentes da descolagem e aterragem das aeronaves, far-se-ão sentir nos recetores sensíveis localizados no concelho da Moita e Barreiro, especialmente nas freguesias da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira (Moita). No entanto, face às medidas ambientais propostas, como sejam isolamento de fachadas nos recetores sensíveis e especialmente sensíveis localizados nas zonas mais perturbadas ou a adoção de procedimentos de aterragem e descolagem menos ruidosos, espera-se que os impactes possam ser minimizados, passando a ser pouco significativos”, acrescenta-se. Ou seja, ao contrário do que se denuncia na publicação em análise, o EIA inclui medições de ruído, quer em relação aos sobrevoos e descolagem/aterragem de aeronaves, quer em relação ao tráfego rodoviário. Não obstante, o Polígrafo contactou a Zero – Associação Sistema Terrestre Sustentável, associação ambientalista que recentemente emitiu um parecer desfavorável ao EIA para o novo aeroporto no Montijo, considerando que apresenta “graves erros e lacunas“. Questionado sobre as medições de ruído no âmbito do EIA, o presidente da Zero, Francisco Ferreira, respondeu da seguinte forma: “Foram feitas medições de ruído, mas sem aviões semelhantes aos que se vão usar no Montijo. Um avião que no futuro será utilizado no Montijo, por exemplo, um Boeing 737, à partida não poderia aterrar e depois descolar do aeroporto do Montijo atual. E, portanto, aquilo que muitas das vezes é feito – e eu já vi ser feito noutros sítios – é uma aproximação à pista. Os aviões até tocam na pista, depois descolam, mas não fazem uma aterragem nem uma descolagem. Ou seja, se tivessem sido feitos ensaios nestas circunstâncias, eu teria ideia dos níveis de ruído da passagem dos aviões, mas isto não aconteceu porque são situações muito esporádicas que acontecem no aeroporto do Montijo”. “Não foram feitos ensaios com aviões iguais ou semelhantes aos que vão aterrar no Montijo, é tudo com base em modelos. Mas, de resto, foram feitas medições com ruído ambiente. E mesmo assim já foram muito altas“, conclui Francisco Ferreira. Apesar desta informação relevante quanto ao método utilizado nas medições de ruído no EIA em causa, o facto é que foram mesmo efetuadas medições de ruído, algo que é negado (sem fundamento) na publicação que deu origem a esta verificação de factos. *** Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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