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| - Os resultados da equipa sénior masculina de futebol profissional do Sport Lisboa e Benfica têm gerado críticas dos adeptos que questionam a gestão da direção liderada por Luís Filipe Vieira ao longo dos anos. Nas redes sociais, em páginas relacionadas com o clube da Luz, são levantadas até questões de âmbito económico ou financeiro, apontando para uma menor qualidade dos plantéis apesar do aumento de investimentos.
“Números interessantes. Custos com pessoal 2013/2014: 63 milhões; custos com pessoal 2019/2020: 90 milhões“, lê-se numa publicação que mostra uma imagem da equipa do Benfica de há sete temporadas.
Do “onze” faziam parte Oblak, Garay, Matic, Rodrigo, Luisão, Gaitán, Enzo Pérez, Maxi Pereira, Lima, Siqueira e Markovic. Nesse sentido é lançada a questão: “Agora digam quantos jogadores do 11 habitual de 2019/2020 cabiam no 11 habitual de 2013/2014”.
Os valores evocados são verdadeiros?
De facto, o valor de “gastos com o pessoal” referentes à temporada de 2013/2014 está correto, tendo sido inscrito no Relatório e Contas da SAD do Benfica desse ano.
Relativamente à presente temporada, fonte oficial do Sport Lisboa e Benfica explica ao Polígrafo que “as contas de 2019/2020 só serão publicadas em setembro” deste ano.
“É possível que quem lançou esse valor tenha feito uma extrapolação da rubrica de custos com pessoal do primeiro semestre (46 milhões de euros)”, avança a mesma fonte, ressalvando que “os semestres nunca são iguais, em função dos ajustes do plantel feitos em janeiro e que implicam saídas e entradas, com variações naturais” na secção dos gastos com o pessoal.
“O crescimento de custos com pessoal é natural em todos os grandes clubes europeus. A UEFA recomenda que os custos com pessoal se situem entre 50% e 70% do total de rendimentos operacionais dos clubes”, conclui.
A publicação em causa é imprecisa. Ainda que o primeiro valor apresentando esteja correcto, os dados relativos à presente temporada ainda são desconhecidos.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Parcialmente falso: as alegações dos conteúdos são uma mistura de factos precisos e imprecisos ou a principal alegação é enganadora ou está incompleta.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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