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| - Publicação no Facebook usa um texto partilhado também nas redes sociais por Paulo Morais, antigo dirigente da associação Transparência e Integridade, que intitula João Rendeiro ironicamente de “o banqueiro do Bloco Central dos prefácios”.
De facto, quer David Justino quer João Cravinho, assinaram prefácios em livros de João Rendeiro. O livro “Testemunho de um Banqueiro”, lançado a 1 de janeiro de 2014 conta com o prefácio de João Cravinho e o livro “Arma Crítica”, lançado em dezembro do mesmo ano, coligindo os textos que o banqueiro tinha publicado no blog com o mesmo título tem um prefácio assinado por David Justino.
Ora, em ambos os casos, João Cravinho e David Justino elogiaram João Rendeiro. Em 2009, já depois de ter rebentado o escândalo com João Rendeiro, o ex-ministro João Cravinho foi confrontado com os elogios feitos no prefácio e defendeu a relação de amizade que mantinha com Rendeiro.
Se em 2004 escreveu no prefácio, sobre a personalidade de Rendeiro que chegou “mais alto pelo seu próprio mérito, com toda a limpeza” e que isso era “também apontar caminhos aos outros, um pouco como quem abre portas a futuras marés que levantam os barcos à medida que a linha de água sobe”, em 2009 Cravinho garantia ao Diário de Notícias que o voltaria a fazer. “Fiz o prefácio porque o amigo me convidou. Fi-lo com a responsabilidade e o sentido de verdade à data em que o fiz. E se ele me convidasse agora também o faria”, justificou na altura.
Já o social-democrata David Justino escreveu no prefácio do livro “Arma Crítica” que João Rendeiro conhece bem os meandros da política e dos negócios em Portugal e não se coíbe de tomar posição, quantas vezes em contracorrente ao mainstream construído diariamente entre política, negócios e media”. À data, o lançamento do livro foi assinalado na imprensa nacional, bem como o conteúdo do prefácio como é exemplo esta notícia do Diário de Notícias.
Conclusão
É um facto que quer David Justino quer João Cravinho assinaram prefácios em livros de João Rendeiro, publicados em 2004. As citações usadas na publicação estão corretas e replicam aquilo que Cravinho e Justino escreveram nos livros em causa.
Segundo a classificação do Observador, este conteúdo é:
CERTO
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