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  • É falso que um relatório elaborado pela Comissão de Justiça da Câmara dos EUA prove ilegalidades em decisções do STF. O que diz o post A publicação usa o recorte de uma matéria da CNN Brasil de abril de 2024 sobre a divulgação de decisões sigilosas do STF pelo Congresso dos EUA. O vídeo é compartilhado com a seguinte frase sobreposta: "saiu o relatório que confirma podridão do stf e tse via Moraes e companhia". Por que é falso Nem CNN nem relatório falam em podridão do STF. Sem contextualizar que se trata de uma matéria de três meses atrás, o post leva a crer que seja um fato recente. A reportagem foi ao ar no programa CNN 360 no dia 18 de abril. A íntegra do conteúdo pode ser vista entre os minutos 03:08 e 07:16 do programa. No momento, a CNN noticiava como "comitê divulga decisões sigilosas de Moraes no STF". Veja abaixo: O que é o relatório? O documento foi produzido pela Comissão de Justiça da Câmara dos EUA (aqui) presidida pelo republicano Jim Jordan. Ele é aliado de Donald Trump e fundador do grupo ultraconservador Freedom Caucus (aqui). Os parlamentares republicanos acusam o STF, sobretudo o ministro Alexandre de Moraes, de censura por decisões sobre a derrubada de perfis em redes sociais. O documento é intitulado "O ataque contra a liberdade de expressão no exterior e o silêncio da administração Biden: o caso do Brasil". Embora critique as decisões da Corte brasileira, o relatório não apresenta evidências de irregularidades. As decisões do STF foram obtidas pelos parlamentares norte-americanos por intimações à rede social X, do bilionário Elon Musk. O empresário já se posicionou publicamente contra o ministro diversas vezes (aqui). Musk foi incluído por Moraes no inquérito das milícias digitais (aqui). STF diz que relatório mostra apenas notificações sem indicar os motivos delas. À época da divulgação do relatório, o STF disse que os documentos não mostravam as fundamentações das decisões (aqui). Viralização. Um reels com o conteúdo desinformativo registrava mais de 79 mil reproduções e mais de 5.000 curtidas no Instagram. Este conteúdo também foi checado por Lupa. Sugestões de checagens podem ser enviadas para o WhatsApp (11) 97684-6049 ou para o email uolconfere@uol.com.br. Deixe seu comentário
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