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| - “‘Conspurcação’ artística de figura história. Uma estátua humilhante de D. Afonso Henriques”, aponta-se num post de 13 de abril no Facebook. Ao pormenor, a estátua será do “escultor vimaranense Dinis Ribeiro” e foi “apresentada a 12 de Abril, em Coimbra”.
“Gostos não se discutem, mas há limites e o dinheiro foi o nosso. O Estado pagou 150 mil euros”, acusa o mesmo post, que faz acompanhar da descrição uma fotografia da escultura, que de resto tem sido bastante criticada nas redes sociais: “O Afonso Henriques agora é uma mistura de Brian May e o Gene Simmons?”; “Depois da estátua da Eunice Muñoz, temos a estátua do D. Afonso Henriques a ter a cara chapada da Manuela Ferreira Leite. A próxima será do Cavaco Silva, querem apostar?”; “Então inauguraram a estátua do D. Afonso Henriques sem estar acabada!?”
Está acabada, estará em exposição por Coimbra e seguirá no fim do mês para o município de Zamora, em Espanha, onde permanecerá. O autor é Dinis Ribeiro, polémico escultor que esteve envolvido na estátua de António Guterres, em Vizela, por ser sócio-fundador da empresa a quem foi adjudicado o projeto de mais de 80 mil euros, a Artecanter.
Desta vez, porém, não há financiamento público. Quem o garante ao Polígrafo é a Grã Ordem Afonsina, uma associação com sede em Guimarães que, a par com a Fundação Rei Afonso Henriques, uma instituição com sede partilhada entre Zamora e Bragança, desenvolveu o projeto. Na origem do financiamento estão sim três empresas privadas, a CJR Group, Artecanter e o Grupo JAF.
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Avaliação do Polígrafo:
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