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  • No dia 13 de julho, Donald Trump sofreu uma tentativa de assassinato em pleno comício eleitoral, em Butler na Pensilvânia, quando discursava num local aberto para dezenas de pessoas. O antigo Presidente dos Estados Unidos e candidato republicano às próximas eleições foi assistido e teve alta poucas horas depois. O ataque foi investigado pelo FBI como uma “tentativa de assassinato” e o atirador foi identificado apenas horas depois, como Thomas Crooks, um eleitor registado do Partido Republicano, sem ligações militares, que foi morto no local. O mapa que explica o que aconteceu no atentado contra Donald Trump Sem surpresas, o ataque contra Donald Trump é um tema constante nas redes sociais. Sobram dúvidas e (muitas) críticas à atuação do FBI e do Serviço Secreto, entidade responsável pela segurança do ex-presidente. Aliás, o diretor do Serviço foi questionado pelos congressistas norte-americanos. Na audição, Ronald Rowe Jr. admitiu estar “envergonhado” com a atuação do dispositivo de segurança durante o comício, que classificou como um “falhanço a múltiplos níveis”. Há publicações que asseguram o responsável pelo Serviço Secreto norte-americano se recusou a autorizar que Thomas Crooks fosse abatido pelas forças de segurança — antes de o autor do ataque disparar contra Trump. O relato será do alegado agente Jonathan Willis que terá tido o atacante “na mira durante três minutos“, mas o responsável do Serviço Secreto recusou-se a dar a ordem para o “neutralizar”. A mensagem original de um suposto Jonathan Willis foi publicada no fórum “4chan” — conhecido por ser um veículo de desinformação. Nessa mensagem pode ler-se: “O meu nome é Jonathan Willis, sou o oficial na famosa fotografia com dois snipers no telhado durante o comício de Trump. Venho aqui para informar publicamente que tive o assassino na minha mira durante pelo menos três minutos. Os altos escalões impediram-me de matar o assassino antes que atirasse contra o Presidente Trump.” Mas quem é o agente Jonathan Willis, que se apresenta como um dos elementos do Serviço Secreto que aparece na fotografia num telhado durante o comício no qual Donald Trump acabou por ser baleado? Um porta-voz do Serviço Secreto, Nate Herring, já confirmou à agência Reuters que “não há nenhum funcionário do Serviço Secreto dos Estados Unidos com esse nome”. O Observador tentou entrar em contacto com o Serviço Secreto dos Estados Unidos, mas até agora, sem sucesso. Conclusão Não é verdade que um alegado agente Jonathan Willis tenha sido impedido pela hierarquia do Serviço Secreto de “neutralizar” o autor dos disparos contra Donald Trump durante o comício em Butler, na Pensilvânia. Por uma razão muito simples: não há nenhum agente Jonathan Willis registado naquela agência, como confirma a própria organização. Além disso, não há nenhuma notícia ou nenhuma fonte de informação que remeta para o nome de Jonathan Willis, sem ser artigos em portais de verificação de factos ou em publicações nas redes sociais. Ainda assim, a operação de segurança durante o comício de Trump foi fortemente criticada. O diretor do Serviço Secreto, Ronald Rowe Jr., admitiu estar “envergonhado” com uma operação que classificou como um “falhanço a múltiplos níveis”. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é: FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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  • Portuguese
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