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| - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se refere ao Marcola que é líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) em um discurso reproduzido nas redes sociais, como afirmam postagens. No vídeo, gravado em 4 de abril deste ano, Lula falava sobre o sociólogo Marco Aurélio Santana Ribeiro, assessor do PT, e não a Marco Williams Herbas Camacho, que está preso.
Até quinta-feira (20), o conteúdo enganoso acumulava centenas de compartilhamentos no Facebook e circulava também no Telegram e no WhatsApp, plataformas nas quais não é possível estimar o alcance das mensagens (fale com a Fátima).
Lula disse: eu estou esperando que o Marcola apresente uma agenda para ir almoçar.
Em um trecho de um discurso que circula nas redes sociais, o ex-presidente Lula não se referia a Marcos Willians Herbas Camacho, líder do PCC, quando afirma “eu estou esperando que o Marcola apresente uma agenda para ir almoçar”. O petista falava sobre o sociólogo Marco Aurélio Santana Ribeiro, assessor do PT.
O discurso aconteceu no dia 4 de abril deste ano, durante encontro com a diretoria da CUT (Central Única dos Trabalhadores). A partir de 43 minutos e 20 segundos, é possível ouvir a fala do ex-presidente na íntegra:
“E, em cada lugar que a gente for, a gente vai querer terminar sempre à noite com uma reunião cultural. Temos feito pouco isso, nós precisamos nos acostumar, sabe? Se o sindicalista quiser fazer reunião no estado, a gente marca reunião com os sindicalistas, a gente marca reunião com os artistas, pra não ficar só com isso, pra ficar o comício e a interação com a sociedade. A experiência no Rio foi muito boa, só que não dá pra ficar cinco dias em cada estado, né? Nós temos que ficar pouco tempo. Aqui em São Paulo, eu, por exemplo, estou esperando que o Marcola apresente uma agenda pra ir a Campinas, pra ir a Osasco, pra ir a Guarulhos, pra ir nessas grandes cidades aqui pra ir no ABC, sabe? Junto com o Haddad, que vai ser governador do estado de São Paulo também.”
Marco Aurélio esteve próximo de Lula nos momentos que antecederam sua prisão, no dia 7 de abril de 2018, segundo a biografia do ex-presidente escrita por Fernando Morais. Durante os dias em que Lula esteve preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, o assessor assumiu a função de levar revistas, séries e outras distrações para o ex-presidente.
Desde o primeiro turno das eleições presidenciais de 2022, se intensificaram as mentiras nas redes sociais que visam associar a imagem de Lula ao crime organizado.
Esta checagem também foi feita pelo UOL Verifica e Boatos.
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