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| - Uma publicação viral de Facebook, do passado dia 22 de agosto, alega que os incêndios do Havai foram “provocados”. O vídeo em questão tem um interlocutor, que fala em brasileiro, acompanhado de um logótipo muito parecido ao do canal História. Trata-se no entanto de uma publicação falsa.
O autor nunca diz, ao longo de quase quatro minutos de vídeo, em que é que se baseia para dizer que os incêndios foram provocados. Limita-se a divagar sobre a opinião de diferentes internautas, sem nunca nomear alguém minimamente conhecido ou especialista no assunto. Apenas refere alegadas considerações sobre moradores da ilha do Havai.
Depois, a verdade é que o Canal História do Brasil já desmentiu esta história amplamente disseminada nas redes sociais. Outros fact-checks, neste caso brasileiros, contaram que o canal negou que tenha divulgado uma peça jornalística que ponha em causa a origem dos incêndios no Havai. Numa pesquisa de Youtube, é possível encontrar o vídeo original na página Fatos Desconhecidos, com exatamente o mesmo apresentador do vídeo da publicação original.
Fact Check. Incêndios no Havai foram provocados por Armas de Energia Direta?
Também é importante que dizer que o Observador já desmentiu publicações falsas relacionadas com os incêndios daquela ilha da América central. Alegava-se que aquele evento catastrófico, que matou cerca de 100 pessoas, tinha sido provocado pelas Armas de Energia Directa. Até ao momento, as autoridades havaianas não conseguiram descobrir as reais causas dos incêndios. A publicação foi considerada como falsa.
Conclusão
Não é verdade que o Canal História do Brasil tenha divulgado uma peça jornalística que alegava que os incêndios do Havai tinham sido provocados por ação humana. Outros fact-checkers brasileiros já desmentiram publicações semelhantes a estas. O próprio canal História desmentiu que tivesse feito peças do género. Ainda não foi possível apurar as verdadeiras causas dos incêndios naquela ilha da América Central.
Segundo a classificação do Observador, este conteúdo é:
ERRADO
No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é:
FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.
NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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