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  • “Passos Coelho vendeu a EDP por 2,7 mil milhões de euros. Dois anos depois de [José] Sócrates lá ter injetado 7,6 mil milhões de euros para inovar e a transformar em produção de energias renováveis. Hoje, graças à visão de Jose Sócrates, 60% da produção da energia é de renováveis (energia verde), mais barata e mais limpa. Tudo lucro nas mãos do Estado chinês por responsabilidade de Passos Coelho”, lê-se em publicação de 2 de abril no Facebook. Entretanto, alerta-se, “depois da privatização a energia em 10 anos já aumentou 70%”. Uma série de dados que não apresentam fonte estatísticas e que são sustentados apenas por dois recortes de notícias de jornais, referentes ao processo de compra e venda da EDP. Vamos por partes. A primeira notícia, que dá conta de um investimento de 7,6 mil milhões de euros na EDP entre 2007 e 2010, foi publicada originalmente a 22 de janeiro de 2007 no “Jornal de Negócios” e informava que “a Energias de Portugal vai investir 7,6 mil milhões de euros entre 2007 e 2010 nas diferentes áreas de atuação, de acordo com o Plano de Negócios para os próximos quatro anos divulgado hoje. As energias renováveis estão no topo dos investimentos previstos pela empresa representando cerca de 40% do capex consolidado no período”. O segundo recorte é, por sua vez, de 18 de fevereiro de 2017, foi publicado no jornal “Eco” e marca os cinco anos da privatização da EDP: “A China Three Gorges (CTG) entrou na EDP há cinco anos, no âmbito do processo de privatização da elétrica, num movimento que abriu as portas ao investimento chinês em Portugal em áreas tão diversas como banca ou media. Em 20 de fevereiro de 2012, os acionistas da EDP oficializavam a entrada da CTG no Conselho Geral e de Supervisão, em assembleia-geral extraordinária, após a privatização da elétrica portuguesa, na qual a empresa chinesa pagou cerca de 2,7 mil milhões de euros por 21,35%, tornando-se a maior acionista.” A parte destacada na publicação refere-se à REN e à aposta dos chineses em Portugal: “Em fevereiro de 2012, foi a vez da REN, com os chineses da State Grid a ficarem com 25% do capital, pagando 387 milhões de euros pela posição na empresa gestora das redes energéticas nacionais. Posteriormente, a chinesa Fosun comprou a seguradora Fidelidade e a Espírito Santo Saúde, tendo no final de 2016 adquirido 16,7% do capital do Banco Comercial Português (BCP), por cerca de 174,6 milhões de euros para ser o seu maior acionista. Em fevereiro, o grupo chinês reforçou a sua posição na instituição financeira para 23,92%, no âmbito de uma operação de aumento de capital.” Mas o que nos dizem os números? Estão corretos os valores apontados na publicação? Que percentagem da eletricidade portuguesa provém de energias renováveis? É realmente verdade que, “no ano móvel de fevereiro de 2021 a janeiro de 2022, a produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis foi de 31924 GWh, correspondendo a 60% do total da produção bruta mais saldo importador de eletricidade”. De acordo com o boletim da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) com as “Estatísticas Rápidas das Renováveis” de janeiro deste ano, o mais recente, em 2021 cerca de 62% da produção de energia elétrica era feita através de renováveis. Segundo o mesmo documento, em 2019 Portugal “foi o quarto país da União Europeia (UE27) com maior incorporação de Fontes de Energia Renovável (FER) na produção de energia elétrica”. “Esta posição deve-se sobretudo ao contributo das fontes hídrica (36%) e eólica (47%). NA UE-27 o contributo das FER na produção de eletricidade evoluiu de 15,2% em 2005 para 34,6% em 2019, o que corresponde a um aumento de 126%. As tecnologias eólica e fotovoltaica, foram as que mais contribuíram para este aumento”, especifica-se. Em 2021, a produção de energia renovável ajudou a abastecer mais de 60% do consumo de eletricidade em Portugal. Na realidade, e segundo dados da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), Portugal é o país do Sul da Europa com maior incorporação renovável na produção de eletricidade, com uma percentagem bastante superior (63% em 2021) comparativamente a países como Espanha (49% em 2021) ou Itália (41% em 2021), que também apresentam uma incorporação renovável significativa. _____________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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