About: http://data.cimple.eu/claim-review/47756d4b9d03d5d66fbf77e7c02f23e69f7e9c6527ed987345d486d1     Goto   Sponge   NotDistinct   Permalink

An Entity of Type : schema:ClaimReview, within Data Space : data.cimple.eu associated with source document(s)

AttributesValues
rdf:type
http://data.cimple...lizedReviewRating
schema:url
schema:text
  • “Navio que pertence a uma ONG que anda a ‘salvar’ #refugiados foi apreendido com 15 toneladas de haxixe. Operação conjunta da PJ, Autoridade Tributária, Europol e Guardia Civil que teve início no final do ano passado fez oito detidos e apreendeu 15 toneladas de haxixe”. O texto, publicado na conta de Facebook do partido Ergue-te (antigo PNR) a 1 de agosto, é ilustrado pela fotografia de uma embarcação e também com uma tira a fundo vermelho com a inscrição “15 toneladas de haxixe”. O barco de uma ONG servia mesmo para traficar droga? A imagem publicada pelo Ergue-te é, de facto, a do navio apreendido com 15 toneladas de haxixe, mas o verbo que o partido de extrema direita utilizou está no tempo errado. Aquele barco pertenceu a uma Organização Não Governamental que salvava refugiados, mas já não pertence. Em comunicado emitido a 30 dejulho, a Direção Nacional da Polícia Judiciária (PJ)refere que com o apoio da Europol, a Guarda Civil Espanhola, a Autoridade Tributária e a própria PJ “desmantelaram uma rede de criminalidade organizada envolvida no tráfico de droga em larga escala, detendo oito dos seus membros” quando estes se preparavam “para contrabandear 15 toneladas de haxixe para Espanha” (designando-a de Operação SEAFOX). Na nota informativa, é depois relatado que o modus operandi do grupo consistia no tráfico de haxixe de Marrocos para Espanha através de diversas embarcações. “A investigação centrou-se rapidamente numa embarcação específica – conhecida como SEEFUCHS e adquirida pelo grupo criminoso em novembro de 2020. A embarcação foi levada pelos criminosos para a cidade portuguesa de Portimão, onde lhe alteraram a cor e aumentaram a sua capacidade de armazenamento”. Foi este o navio apreendido a cerca de 100 milhas náuticas a sul da costa espanhola. É de fabrico alemão e pavilhão holandês e pertenceu à ONG alemã Sea-Eye. Mas, como é explicado no comunicado da PJ, a ONG vendeu-o em Novembro de 2020. A publicação do Ergue-te utiliza o mesmo verbo que vários órgãos de comunicação social que noticiaram o sucedido, mas substituindo o tempo verbal pretérito pelo presente. É, portanto, falso que um navio intercetado com 15 toneladas de haxixe ao largo do sul de Espanha fosse ainda propriedade de uma ONG. __________________________________________ Avaliação do Polígrafo:
schema:mentions
schema:reviewRating
schema:author
schema:datePublished
schema:inLanguage
  • Portuguese
schema:itemReviewed
Faceted Search & Find service v1.16.115 as of Oct 09 2023


Alternative Linked Data Documents: ODE     Content Formats:   [cxml] [csv]     RDF   [text] [turtle] [ld+json] [rdf+json] [rdf+xml]     ODATA   [atom+xml] [odata+json]     Microdata   [microdata+json] [html]    About   
This material is Open Knowledge   W3C Semantic Web Technology [RDF Data] Valid XHTML + RDFa
OpenLink Virtuoso version 07.20.3238 as of Jul 16 2024, on Linux (x86_64-pc-linux-musl), Single-Server Edition (126 GB total memory, 5 GB memory in use)
Data on this page belongs to its respective rights holders.
Virtuoso Faceted Browser Copyright © 2009-2025 OpenLink Software