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  • Está a ser construído um novo sistema de transporte público em Coimbra – o Metrobus. Nas redes sociais, estão a ser partilhadas imagens aéreas do percurso que será intervencionado para o transporte circular e alega-se que as obras para a instalação não tardarão a chegar à Avenida Sá da Bandeira, uma zona central da cidade. “A imagem superior (A) é a planta da Estação do Mercado disponível no site da Metro Mondego. A figura do meio (B) é uma fotografia de satélite do mesmo espaço em escala de cinzas, onde sobrepus as vias do metro-bus e deixei apenas com cor (verde) os plátanos para identificar os que estão condenados! A figura inferior (C) é uma foto do street view da Google do espaço em causa, onde assinalei os plátanos que estão condenados”, descreve o utilizador que pretende destacar o expectável abate destas árvores de grande dimensão. No post são ainda assinalados os impactos que a perda dos plátanos vai causar: “só vai crescer o ruído e o calor em cada espaço intervencionado”. Mais, alega-se que “os plátanos serão abatidos para construir uma rotunda enorme… para os automóveis, ou seja, não serão abatidos para criar as vias de circulação dedicada do Metrobus”. Contactada pelo Polígrafo, fonte oficial da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) confirma que “o projeto original, aprovado pelo anterior executivo, previa o abate de dois plátanos (círculos a vermelho assinalados na figura em baixo)”. Contudo, segundo a mesma fonte, em 2022, “foi constituído um grupo de trabalho pluridisciplinar que envolveu técnicos da Câmara, da Metro Mondego e da Infraestruturas de Portugal (IP) para reavaliar o projeto do Metrobus, de forma a estudar cada um dos abates previstos, e desenvolver propostas alternativas que permitissem preservar o máximo de património arbóreo da cidade, limitando ao estritamente indispensável, o abate de árvores no âmbito do projeto”. A autarquia garante que se assumiu como premissa de base “que não se poderia envolver alterações ao traçado do canal, de forma a evitar impor atrasos à calendarização dos trabalhos e, por inerência, colocar em risco o financiamento do projeto”. Assim, enviou a seguinte proposta à IP: - “Na Av. Sá da Bandeira, junto ao edifico Avenida, a possibilidade de alteração do traçado da via de inversão de marcha de forma a evitar o abate de dois plátanos de grande porte” - “Reavaliação dos projetos de infraestruturas subterrâneas de forma a garantir o maior afastamento das valas profundas, relativamente ao tronco da fiada de plátanos da Av. Sá da Bandeira” - A autarquia sublinhou ainda que “deve ser enfatizada a necessidade de os trabalhos serem devidamente acompanhados e monitorizados de forma contínua, por especialista em arboricultura urbana, sendo que, “Deve ser contemplado, onde e sempre que possível, o transplante de árvores em vez do seu abate”. Ora, o Executivo liderado por José Manuel Silva informa que até ao momento “a IP ainda não se pronunciou sobre estas duas propostas”, não sendo ainda possível confirmar a viabilidade da solução alternativa e, por inerência, “se haverá ou não lugar ao abate dos dois plátanos referidos”. Refere ainda os abates de outras espécies arbóreas que têm sido evitadas pela autarquia: “A Câmara de Coimbra reverteu o abate de 83 árvores previstas no âmbito das obras do MetroBus, na rua D. João III, na zona verde entre o Estádio Cidade de Coimbra e o centro comercial Girassolum e na rua Lourenço de Almeida Azevedo”. Em setembro de 2022, o Polígrafo verificou que o atual presidente da Câmara de Coimbra tinha prometido preservar plátanos na campanha para as eleições autárquicas. “Como já referi, anterior e repetidamente, a árvore retratada numa fotografia publicada no Facebook não é nenhuma das árvores que agora, infelizmente, foram cortadas, por se encontrarem no canal do futuro MetroBus”. garante José Manuel Silva. E acrescenta: “A árvore publicada é uma árvore localizada na freguesia da Lamarosa, um verdadeiro gigante verde, por se encontrar em meio rural e não em meio urbano, onde as árvores se desenvolvem com mais dificuldade e têm um ciclo de vida mais curto.” O presidente garante que “não estamos perante uma promessa eleitoral incumprida” e informa que a autarquia está comprometida com um futuro mais verde do que o presente, “razão pela qual foi criado na Câmara de Coimbra, porque não existia, um Departamento de Ambiente e Sustentabilidade e nos comprometemos, conforme recomendações internacionais, a plantar três árvores por cada árvore cortada”. ________________________ Avaliação do Polígrafo:
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