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  • Na imagem vemos José Manuel Silva, no dia 19 de setembro de 2021, em plena campanha para as eleições autárquicas (que viria a vencer, sendo eleito presidente da Câmara Municipal de Coimbra, cargo que exerce atualmente), em frente a um plátano de grandes dimensões. É uma publicação do movimento “Juntos Somos Coimbra”, na base da candidatura de Silva (com o apoio de uma coligação de partidos encimada pelo PSD e CDS-PP), em que se destaca a seguinte mensagem, em forma de promessa eleitoral: “Vamos estudar, preservar e elaborar o circuito dos ‘gigantes verdes‘ do concelho de Coimbra.” Esta publicação voltou a ser difundida esta semana como prova da suposta “hipocrisia” de Silva, perante o abate de mais cinco plátanos na avenida Emídio Navarro, em Coimbra, alguns com décadas de existência, que foi consumado na segunda-feira, dia 12 de setembro. Também estão a ser partilhadas imagens (e vídeos) de alguns locais onde as árvores foram abatidas, no âmbito do projeto de “MetroBus” que irá ligar Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã. “Coimbra: Futura ‘Praça dos Plátanos Mortos'”, ironiza-se numa dessas publicações. Em alguns casos, associando este abate à referida promessa (falhada) de Silva. Questionado pelo Polígrafo sobre a autenticidade destas publicações, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra respondeu da seguinte forma: “Confirmo a veracidade da imagem e estamos a trabalhar no sentido do cumprimento deste compromisso, não obstante o mesmo não fazer parte do programa eleitoral da coligação ‘Juntos Somos Coimbra’. A vertente ambientalista e ecológica do programa da coligação é bem vincada e fará uma diferença positiva no desenvolvimento sustentável do concelho de Coimbra. A árvore retratada na fotografia não é nenhuma das árvores que agora foram cortadas por se encontrarem no canal do futuro ‘MetroBus’, a árvore da fotografia é uma árvore localizada na freguesia da Lamarosa, um verdadeiro ‘gigante verde’, por se encontrar em meio rural e não em meio urbano, onde as árvores se desenvolvem com mais dificuldade e têm um ciclo de vida mais curto. A nossa determinação é que o futuro seja mais verde do que o presente, razão pela qual vamos criar na Câmara Municipal de Coimbra, porque não existia, um Departamento de Ambiente e Sustentabilidade. As árvores urbanas são essenciais para uma cidade saudável, razão pela qual vamos plantar mais do triplo das que forem cortadas.” Relativamente à suposta “hipocrisia” ou promessa falhada, Silva alega que “obviamente que não estamos perante uma promessa eleitoral falhada, desde logo porque não fazia parte do programa eleitoral, porque não afirmei que nenhuma árvore poderia vir a ser cortada em qualquer circunstância mesmo que em caso de extrema necessidade, como o caso do ‘MetroBus’ é exemplo. Falei, escrevi, naturalmente, na nossa estratégia para o futuro, nos projetos que nós próprios desenvolvermos e que dependem do nosso planeamento e porque herdámos do Executivo anterior, PS-PCP, já em fase de obra, o projeto que obrigou ao corte das árvores. Logicamente, poderá sempre haver motivos de força maior, como é fácil de perceber, que justifiquem o abate de alguma árvore. Ainda assim, porque esse é o nosso compromisso, reafirmo que estamos a trabalhar num roteiro dos ‘gigantes verdes’ do concelho de Coimbra com o objectivo de os estudar, classificar e preservar”. “É necessário que se perceba que herdámos um projeto aprovado pelo Executivo anterior da Câmara Municipal de Coimbra”, prossegue Silva, na resposta ao Polígrafo. “Sublinho que o projecto, em 2019, foi objeto de verificação pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), tendo o RECAPE do projeto de execução sido sujeito a consulta pública. Qualquer alteração que se pretenda fazer neste momento ao projeto, o qual foi objeto de aprovação ambiental, pode pôr em causa a validação efetuada pela APA, e na sequência da qual emitiu uma DCAPE favorável condicionada. A acontecer, seria voltar ao impasse em que este projeto se manteve por mais de 30 anos. Por outro lado, os concursos públicos já tinham sido lançados e as obras consignadas, pelo que, não tivemos qualquer responsabilidade no traçado do canal do ‘MetroBus’, que nesta fase é absolutamente inalterável, sob pena de se imporem atrasos incomportáveis à empreitada, com sérios riscos de perda do financiamento, ficando com a cidade esburacada e sem verba para continuar o projeto, o que explicámos amplamente em várias intervenções”. “Por conseguinte, não demos ordem de abate, fomos sim constrangidos a autorizar o abate, sob pena de graves consequências para este projeto de mobilidade sustentável e para a região de Coimbra. Também nós lamentamos o corte das árvores e demos todas as explicações sobre este processo, mas, por razões políticas, esta situação, pela qual não fomos responsáveis, foi utilizada por uma minoria para fazer demagogia e guerrilha política, o que faz parte da democracia”, conclui.
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