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  • “O Sr. Presidente vive em que mundo? Há problemas na Escola de Vialonga. Os miúdos estão nas aulas com luvas e casacos. A escola devia levar 600 alunos e tem 1200. O PS prometeu uma escola nova há mais de 15 anos. Haja vergonha”. As palavras, que facilmente identificam o seu autor, foram escritas esta segunda-feira, 14 de fevereiro, na página pessoal de Facebook de Barreira Soares, recém-eleito vereador pelo Chega à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. As imagens que acompanham o post, 10 no total, mostram danos visíveis em vários recintos escolares. Cadeiras partidas, rachas nas paredes, computadores ultrapassados, chão destruído, casas de banho avariadas e com muito poucas condições e redes desportivas rasgadas e caídas nos campos exteriores. Junto às fotografias, um vídeo de uma reunião ordinária e pública da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, em que o presidente, Fernando Paulo Ferreira, do PS, explica que a autarquia tem acompanhado “muito de perto a vida escolar de todo o concelho”, mas que “quer a associação de pais, quer a direção da escola, têm uma colaboração e uma organização no desenvolvimento da atividade letiva que não é catastrófica, nem diferente, nem pior do que o conjunto das comunidades educativas quer do concelho quer de fora do concelho”. “Há problemas em Vialonga? Há. Como há problemas nas outras comunidades educativas. Felizmente no nosso concelho, que é um dos mais seguros de todo o país, a situação é muito melhor do que noutros lados. Questão fundamental é a questão das instalações, que é um outro problema. A Câmara Municipal fez, elaborou, pagou o projeto de reabilitação daquela escola, cuja execução não compete à Câmara Municipal”, sustentou Fernando Paulo Ferreira. O Polígrafo confirmou estas e outras alegações junto da direção da Escola Básica e Secundária de Vialonga. Nuno Carlos Vieira dos Santos, diretor do Agrupamento, afirma que esta escola “foi construída no final da década de 1980” e não teve “posteriores obras globais de recuperação”, confirmando de resto a autenticidade dos registos fotográficos. Segundo Vieira dos Santos, a escola “está com claras marcas de ‘excesso de uso’ nalgumas das áreas”, mas, na generalidade, “as salas de aula são funcionais, mas pouco confortáveis, bem assim como os restantes espaços de trabalho pedagógico e administrativo”. Quanto às cadeiras partidas e desgastadas, a mesma fonte assegura que estas “não estão a ser usadas“, sendo que “aguardam recuperação ou abate ao inventário” e justificando que “o mobiliário em utilização denota, tal como o edifício, o desgaste natural da sua utilização” O Polígrafo confirmou estas e outras alegações junto da direção da Escola Básica e Secundária de Vialonga. Nuno Carlos Vieira dos Santos, diretor do Agrupamento, afirma que esta escola “foi construída no final da década de 1980” e não teve “posteriores obras globais de recuperação”, confirmando de resto a autenticidade dos registos fotográficos. Mas qual é, afinal, o número de alunos que a escola tem capacidade para receber? E quantos é que a frequentam? “A escola tem capacidade para receber todos os alunos que a frequentam, que são cerca de 1100“, assegura o diretor. Ainda assim, este número de alunos obriga a um “regime de horário duplo, comum a muitas escolas de 2º e 3º Ciclos e secundárias”. O limite do espaço é “ultrapassado pela organização de turmas de manhã e de turmas de tarde”, confessa Vieira dos Santos, admitindo não ter “clara noção do tamanho original da escola, uma vez que esta já sofreu aumentos de área, o último em 2006”. Com a Câmara Municipal a relação tem sido “sempre próxima“, garante o diretor do Agrupamento, sendo que a autarquia, a escola e a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares “acordaram a necessidade de requalificação e ampliação deste edifício. A Câmara, apesar de não ter essa responsabilidade, financiou o projeto de requalificação. Esse projeto foi entregue à Sr.ª Secretária de Estado da Educação, Dra. Inês Ramires, no passado mês de setembro. O atual Presidente da Câmara, segundo as suas próprias palavras, aguarda a tomada de posse do novo governo para ultimar os procedimentos relativos ao projeto a concurso”. Ainda que o projeto pareça agora estar a avançar, o vereador do Chega, autor da publicação, dá conta de que esta é uma promessa socialista com “mais de 15 anos”. Será assim? Recorde-se que esta escola do Agrupamento de Vialonga era uma das que estavam integradas na terceira fase de obras de reabilitação/ampliação programadas pela Parque Escolar (PE), tendo acabado por travar no consulado de Pedro Passos Coelho, que em 2011 suspendeu todas as obras previstas. Já em 2015, ao jornal Público, Alberto Mesquita, então presidente da Câmara vila-franquense, assegurou: “A autarquia quer concluir em 2015 a substituição das telhas de fibrocimento nas escolas à sua responsabilidade (primárias e jardins-de-infância)”, sublinhando ainda que “nas restantes essa competência é do Ministério da Educação”. Esse mesmo artigo informava ainda que a Escola de Vialonga estaria a reclamar, à data, “obras prometidas há uma década”, ou seja, por volta de 2005, o que acaba por sustentar, por si só, a afirmação do vereador do Chega. Contactada pelo Polígrafo, fonte oficial da concelhia da CDU em Vila Franca de Xira confirma que “as necessidades de requalificação da escola são antigas”, já que “desde a sua construção, em 1988, não houve qualquer intervenção de fundo”. “No tempo do Governo do PS/Sócrates foi desenvolvido e apresentado no âmbito da Parque Escolar um projecto de requalificação de fundo, que acabou por não avançar já com o Governo PSD/CDS em 2011. Em 2017, em período pré-eleitoral, surgiu um acordo de cooperação entre a Câmara Municipal (PS) e o Ministério da Educação, do Governo PS, para se avançar com as obras. Nada disto se concretizou e o que hoje a população de Vialonga sabe é que não passaram de manobras de charme, mecanismo do qual o PS é useiro e vezeiro sobretudo nas alturas em que lhe é mais conveniente”, esclarece o partido. Contactada pelo Polígrafo, fonte oficial da concelhia da CDU em Vila Franca de Xira confirma que “as necessidades de requalificação da escola são antigas”, já que “desde a sua construção, em 1988, não houve qualquer intervenção de fundo”. “Fruto da luta da população de Vialonga, luta essa que colheu sempre o apoio e intervenção dos eleitos da CDU, chegou a haver projecto da Parque Escolar para obras nesta escola”, explica a concelhia, mas “os sucessivos governos PSD/CDS e PS têm-se furtado às suas responsabilidades, numa matéria que é do poder central”. “Estamos a falar de uma escola que tem o dobro dos alunos em relação à sua capacidade, com amianto nas coberturas, onde as condições térmicas não estão asseguradas, onde há aulas a serem leccionadas em contentores, com infraestruturas obsoletas e sem capacidade para receber novas ferramentas de aprendizagem. A somar a isso, os alunos têm que ter aulas de Educação Física e do ensino artístico deMúsica fora do recinto escolar, em dois espaços distintos: no Pavilhão do GDV e no Centro Comunitário, respectivamente”, acrescenta a mesma fonte. A CDU, em conjunto com a população de Vialonga, tem “denunciado a degradação da escola e exigido a necessidade da sua requalificação. Para além da requalificação, coloca-se há vários anos a necessidade de existência de Ensino Secundário regular na freguesia de Vialonga, uma das freguesias mais jovens do concelho de Vila Franca de Xira, a terceira freguesia com mais população e a que mais cresce no concelho”, bem como apresentado necessidades nos orgãos políticos que “esbarram na vontade política do PS”. Quanto ao projeto agora em curso, a CDU diz estar com receio de que “a solução anunciada não responda às necessidades da comunidade escolar e da freguesia no presente e no futuro, como aconteceu recentemente com as novas instalações do Centro de Saúde que inauguradas em 2021 já se assume que estarão em ruptura daqui a 4 anos, situação que não nos pode deixar descansados”. ___________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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