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  • “Por mais que eu ache engraçado ver um telejornal, ver uma primeira página de um jornal, a chacinar em público uma pessoa, que me leve a acreditar que ela é culpada, temos de perceber com calma, justiça e em função dos princípios democráticos que não pode ser assim, isto tem de ser feito nos tribunais. (…) Aliás, é crime divulgar matéria em segredo de justiça. As pessoas são julgadas na praça pública e depois podem ser absolvidas, enquanto quem cometeu o crime de divulgar fica incólume”, declarou Rui Rio em mais uma sessão das “Conversas Centrais” dedicada desta vez à Justiça, em Aveiro. “A política não está bem, os políticos não são todos sérios, mas isto assim dá a ideia de que são todos um bando de corruptos, quando não podemos generalizar porque não são todos iguais. Há os que são, há, há os que são e ficam impunes, há, mas não podemos generalizar, há muita gente séria que está na vida pública”, continuou. Não é a primeira vez que Rui Rio critica os chamados “julgamentos de tabacaria”. Por exemplo, em 2012, o então presidente da Câmara do Porto condenou o “julgamento na praça pública” de antigos governantes socialistas no inquérito às Parcerias Público Privadas (PPP), apontando a necessidade de fazer “ruturas” e abrir “novos horizontes” na área da Justiça. “Estas pessoas não são do meu partido, não me dei bem com elas, fui das pessoas que mais apontei a necessidade de uma investigação às PPP, mas não é correto, é ter falta de sentido de Estado, não apontar estas situações”, afirmou. No entanto, há um caso recente na Justiça que coloca Rui Rio em contradição – o caso Selminho. Em maio de 2021, o líder social democrata afirmou que “Vladimiro Feliz [candidato do PSD à autarquia do Porto] nunca se aproveitou do cargo de vice-presidente ou de vereador para fazer negócios em benefício pessoal ou da sua família”. Rio assegurou ainda que se fosse Rui Moreira não se recandidataria à presidência da Câmara do Porto. Questionado pelos jornalistas sobre o que faria se estivesse na mesma situação, Rio começou por dizer que era “difícil” responder na qualidade de líder do PSD, mas “fácil” enquanto antigo presidente da Câmara do Porto, que “conhece muito bem o Porto”. “Aí é evidente, na minha forma de ver, eu não iria [recandidatar-me], mas as pessoas não são todas iguais“, afirmou.”Conhecendo eu o Porto, a honra, o respeito que as pessoas veem na figura institucional do presidente da Câmara do Porto, correr o risco de, a meio do mandato, pela primeira vez na história da cidade do Porto, um presidente ter de sair não pela porta da frente, mas pela porta de trás, com um tribunal a dizer ‘perdeste o mandato, rua porque cometeste um crime’… é muito mau para o Porto”, afirmou, acrescentando ainda que “isto pode acontecer” e que, segundo a juíza de instrução, “é altamente provável que aconteça”. A contradição de Rui Rio fica ainda mais em evidência se considerarmos que as suas críticas aos “julgamentos de tabacaria” foram feitas um dia depois de o coletivo de juízes, presidido por Ângela Reguengo, ter absolvido Rui Moreira, no processo Selminho, do crime de prevaricação por inexistência de provas. Sem nunca mencionar o nome do líder do PSD, Rui Moreira deixou o recado e criticou os que fizeram “aproveitamento político” do caso judicial: “Houve partidos políticos e um líder em particular que nunca quiseram respeitar a presunção de inocência. Aguentei sempre porque sempre senti e sempre tive os portuenses do meu lado.” Rui Moreira admitiu ainda que “mesmo sem sentença“ sentiu-se “condenado insistentemente na praça pública. Houve quem se abespinhasse pela campanha eleitoral não se ter concentrado apenas e tão só nessa suspeita”. No dia seguinte, Rui Moreira, em entrevista à SIC, já mencionou o nome do líder do PSD, sem margem para dúvidas sobre o alvo das suas críticas do dia anterior: “Rui Rio passa o tempo a falar dos julgamentos de tabacaria, porque quer ser ele a fazê-los. Ele é assim, faz parte da sua forma de estar.” Rui Rio, apesar de questionado pelos jornalistas, tem recusado comentar a absolvição de Rui Moreira determinada pelo Tribunal de São João Novo, no Porto. __________________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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