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  • A suposta citação originou uma série de críticas nas redes sociais. Um dirigente angolano do partido Chega considerou legítimo que a nacionalidade possa ser motivo para silenciar um adversário político e questionar a sua presença em território português. “António Candomba, 32 anos, licenciado em Direito, presidente da Comissão Política de Paredes [do Chega]. Não sou português, mas casei com uma portuguesa e sou um patriota. Quando André Ventura mandou Joacine Katar Moreira para a terra dela estava a exercer o direito dele de patriota“, destaca-se no post em causa, partilhado por centenas de pessoas. Esta citação é verdadeira? A pedido de vários leitores, o Polígrafo verifica. De facto, a origem da citação está na página da revista “Sábado”, mais especificamente numa fotogaleria (datada de 30 de maio) relacionada com a III Convenção Nacional do Chega que ocorreu entre os dias 28 e 30 de maio, na cidade de Coimbra. “Quem são as pessoas que apoiam o Chega e por quê? (…) A ‘Sábado’ fotografou e falou com dezenas de militantes e apoiantes”, descreve-se na abertura da fotogaleria. Ora, António Candomba foi um desses militantes, aparecendo em fotografia da autoria de Sérgio Azenha e com a seguinte citação associada: “António Rodrigues Candomba, 32 anos, licenciado em Direito, ‘trabalho numa firma de têxteis no Porto’, presidente da Comissão Política de Paredes. ‘Não sou português [angolano], mas casei com uma portuguesa e sou um patriota. Estando em Portugal, vivendo os direitos e os deveres como português, tenho que fazer por merecer por viver aqui. Quando André Ventura mandou Joacine Katar Moreira para a terra dele estava a exercer o direito dele de patriota. Ele sentiu o povo português a ser beliscado de uma forma cultural. Nunca me mandaram para a minha terra porque eu não cuspo no prato onde comi”. Ou seja, a citação é verdadeira, embora nas redes sociais não esteja a ser difundida na sua versão integral. O Polígrafo contactou António Candomba e questionou-o justamente sobre a legitimidade de um seu adversário político poder utilizar o mesmo argumento da nacionalidade que André Ventura relativamente a Joacine Katar Moreira (a qual tem dupla nacionalidade, portuguesa e bissau-guineense). O líder do Chega/Paredes (distrito do Porto) respondeu que tal seria aceitável se ele, António Candomba, “pusesse em causa a cultura portuguesa, beliscasse essa cultura e a moralidade civil“. Candomba sublinhou também que “nunca distorceria a História de Portugal como o fez a deputada Joacine”. Confrontado com a posição do seu partido sobre a etnia cigana – que faz parte da cultura portuguesa há vários séculos -, o dirigente do Chega reconheceu que “é preciso diálogo e perceber porque tantas vezes os ciganos não estão integrados socialmente, para poder concretizar essa integração”. António Candomba está em Portugal desde 2018, tendo nacionalidade angolana. Casou com uma cidadã portuguesa, com quem tem um filho. Ajudou a estruturar o Chega – onde milita há cerca de um ano, segundo o próprio – no concelho de Paredes e acabou por ficar como o seu responsável. ________________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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