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| - “Afinal ficamos a saber que um soldado ganha menos de 800 euros! No Governo PS de Costa!”, destaca-se numa publicação partilhada no Facebook, datada de 9 de novembro.
O post não inclui mais dados ou informação. Não é possível perceber se o autor se refere a todos ou apenas a alguns soldados, se a afirmação diz respeito a soldados em fase de formação ou não, nem indica se o valor faz alusão a um vencimento mensal líquido ou bruto.
O Polígrafo consultou a informação disponível no site oficial do Exército Português, o ramo terrestre das Forças Armadas Portuguesas que, em conjunto com outras funções, está encarregado da defesa militar de Portugal.
“Desde o momento em que o militar incorpora no Exército, terá direito a receber um salário durante o período de formação – Instrução Básica – no valor de € 665,00 [valor do salário mínimo nacional]. Findo este período passará a receber o valor do salário correspondente ao posto em que seja graduado”, começa por explicar-se na secção do site dedicada à remuneração da força militar.
Ora, segundo a tabela remuneratória do Exército Português, os “praças” que sejam colocados no posto de “soldado”, a posição destacada na publicação, recebem 830,50 euros na segunda posição remuneratória e 875,70 euros na terceira posição remuneratória.
Nesta tabela, refere-se que os valores indicados “são ilíquidos, pelo que são sujeitos aos descontos associados para a Segurança Social, IRS e Assistência Médica”.
O Polígrafo consultou ainda a página da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN) dedicada ao recrutamento para o Serviço Militar onde se encontra a informação sobre os valores de remuneração das várias categorias dos elementos do Exército Português.
Os soldados recrutas e os soldados na primeira posição remuneratória recebem os vencimentos mais baixos correspondentes ao salário mínimo nacional. A atualização da remuneração dos militares está subjugada à atualização da Base Remuneratória da Administração Pública (BRAP).
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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