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  • É falso que a rede de postos de combustíveis RodOil tenha ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital), como afirma um áudio que circula no WhatsApp. O autor das acusações está sendo investigado por calúnia. A checagem foi sugerida ao UOL Confere pelo WhatsApp (11) 97684-6049. O que diz o áudio Um narrador que se identifica como fiscal do Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do estado de São Paulo), autarquia que representa o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e fiscaliza bombas de combustíveis no estado, faz um alerta. "Quem for abastecer seus veículos, não abasteça em uma rede nova chamada Rodoil. Essa rede está entrando no Brasil com tudo, principalmente no estado de São Paulo. Essa rede é do PCC, eles entregam produtos de péssima qualidade e a menos. No último dia 30, eu fiscalizei um posto deles, tive um problema sério com os gerentes e fui ameaçado de morte. Beleza, estou acostumado. Passaram alguns dias, fui dar apoio a uma outra equipe, que também tinha pego uma bomba fraudada, e um outro gerente da mesma rede, na área do Butantã, me ameaçou de morte. Estou na fiscalização há 27 anos e estou acostumado com isso, então não tenho medo, mas tenho receio. Estou dando essa dica para o pessoal: não abasteçam seus veículos em hipótese alguma na rede RodOil, que é do PCC. É muito complicado", diz o áudio, sobreposto pela imagem de um posto. O texto que acompanha o vídeo diz que "mais de 500 postos" têm essa bandeira, "em diversas cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná; e agora entra no mercado das regiões Sudeste e Centro-Oeste: São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás". Por que é falso A RodOil não é "nova" e nem está "entrando agora" nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Fundada em 2006, em Caxias do Sul (RS), a rede tem mais de 500 postos bandeirados e atende mais de 2.000 postos bandeira branca em sete estados. Ela chegou às regiões Sudeste e Centro-Oeste em 2021 (veja aqui). PCC é investigado por usar outra rede de postos, não a RodOil. Uma investigação de 2020 da Polícia Federal (veja aqui) identificou que 50 postos de combustíveis estariam sendo usados para lavagem de dinheiro pelo PCC. Na época, a rede de postos Boxter foi um dos principais alvos da operação (veja aqui). Proprietárias de dois postos da RodOil em Porto Alegre já foram investigadas pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, em 2022, por associação com facção local, e não com o PCC. O delegado Filipe Bringhenti, que assumiu o caso neste ano, declarou ao UOL Confere que isso não representa relação com a rede. O nome da facção local não foi informado pela Polícia Civil, porém o UOL Confere conseguiu apurar que se trata de "Os Balas na Cara", considerada uma das principais do estado (veja aqui). Encontramos contratos de compra e venda de combustíveis. Eles fornecem, e um cidadão qualquer, com um CNPJ, administra e vende os combustíveis. Filipe Bringhenti, delegado de polícia Não há qualquer elemento para acreditar que as bandeiras dos postos têm envolvimento com o esquema. Filipe Bringhenti RodOil diz que associação com PCC 'não passa de uma fake news'. A rede de postos afirmou, em nota ao UOL Confere, que o texto e o áudio têm todas as principais características de publicações desinformativas: "São vagos, alarmistas, têm erros de português, pedem compartilhamento e não citam nenhuma fonte confiável". Além disso, ao fazer a correlação entre a facção e a rede de postos de combustíveis, não é apresentada nenhuma prova. Ao buscar sobre o assunto, não se encontra a mínima relação entre RodOil e PCC. Ao contrário disso, há informações que afastam empresa e facção. RodOil, em nota ao UOL Confere Autor de áudio é investigado por calúnia e associação criminosa pela Polícia Civil de São Paulo (veja aqui). Além disso, o Ipem-SP abriu um processo administrativo para apurar a autoria do áudio, já que se trata de um "suposto empregado da autarquia emitindo opinião de conteúdo sensível", diz o órgão. O processo interno ainda não foi concluído, já que depende da investigação policial. O conteúdo também foi checado pelo Boatos.org (aqui). Sugestões de checagens podem ser enviadas para o WhatsApp (11) 97684-6049 ou para o email uolconfere@uol.com.br. Deixe seu comentário O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.
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