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  • “Braga foi a cidade com o preço por metro quadrado, na habitação, mais barato do país. E hoje é uma das cidades em que o preço por metro quadrado mais cresce“, afirmou o candidato do PS à autarquia bracarense. Mais à esquerda, também a CDU, pela voz da candidata Bárbara Barros, afirmou à RTP a necessidade de investir nas políticas de habitação: “Não é possível ter preços de arrendamentos que ultrapassam até, muitas das vezes, o valor do rendimento médio nesta região. E estamos a falar de uma região com dos mais baixos salários do país”. É preciso recuar até janeiro de 2015 para analisar os dados que alegadamente indicam Braga como a cidade com o m2 habitacional mais barato do país. Mas nem assim a informação transmitida por Hugo Pires é totalmente factual. Nessa altura, Braga era, segundo um artigo do jornal “Observador“, a capital de distrito onde 100 mil euros compravam mais metros quadrados, cerca de 200 metros quadrados, no total. Em Lisboa, na ponta oposta do ranking, e pelo mesmo montante, compravam-se apenas 42 metros quadrados. Não muito longe deste valor estava já o Porto, onde 100 mil euros compravam apenas 50 metros quadrados. As contas foram feitas, à data, de acordo com o preço médio por metro quadrado dos T3 calculado no portal BPI Expresso Imobiliário. Aprofundando os valores, em 2015 o metro quadrado de um apartamento T3 na cidade de Braga custava cerca de 497 euros, o montante mais baixo das 14 capitais de distrito analisadas. Recorrendo ao mesmo portal, o Polígrafo verifica que o preço médio por metro quadrado de um apartamento T3 na autarquia bracarense subiu a pique, atingindo neste mês de setembro os 1.358 euros. Ora, isto significa que, em 2021, 100 mil euros serviriam para comprar apenas 73,6 m2 de um apartamento de tipologia T3 na cidade de Braga. Por outro lado, tendo como referência a plataforma interativa “Preços da Habitação nas cidades“, do Instituto Nacional de Estatística (INE), no primeiro trimestre de 2021, o valor mediano das vendas por m2 de alojamentos familiares em Braga situava-se nos 1.056 euros, um valor mais baixo do que aquele a que chegamos se tivermos em conta apenas as habitações T3, reflexo daquilo que apontou o relatório de 2021 do portal imobiliário “Idealista”, no qual se destaca que esta foi a tipologia que maior subida nos preços registou. Ainda de acordo com este relatório, a evolução do preço do metro quadrado na cidade de Braga não tem tido um único recuo: desde janeiro de 2015 que este valor está a aumentar, com algumas reduções pouco significativas em determinados meses do ano, tendo atingido em agosto de 2021 o máximo histórico de 1.300 euros por metro quadrado. É desta forma que Braga se qualifica, entre as maiores cidades do país, como uma das que regista um maior crescimento nos preços da habitação, em tendência que se mantém desde 2019. Segundo o INE, no primeiro trimestre deste ano Braga registou um crescimento de 8,8% face ao período homólogo, juntando-se a mais três cidades que tiveram uma subida superior ao valor nacional (+7,2%). Esta subida abrupta dos preços das habitações na cidade de Braga não é, contudo, suficiente para igualar a que foi registada no terceiro trimestre de 2019. Nesse período, segundo o INE, Braga registou o maior crescimento de preços face ao período homólogo, um total de 22,6%. Esta subida foi suficiente para colocar Braga no primeiro lugar do ranking, à frente de todas as outras cidades portuguesas com mais de 100 mil habitantes. Tal não acontecia desde o primeiro trimestre de 2016. Ainda assim, Braga continua a ser a única cidade com mais de 100 mil habitantes que registou um preço inferior ao valor nacional, cifrado em 1.197 euros, mantendo a tendência registada nos trimestres anteriores. Em suma, as afirmações proferidas por Hugo Pires carecem de rigor, podendo ser consideradas enganadoras. Relativamente à primeira alegação, de que “Braga foi a cidade com o preço por metro quadrado, na habitação, mais barato do país”, não encontramos dados que sustentem tal classificação. Sendo verdade que, enquanto capital de distrito, Braga tinha, em 2015, o metro quadrado mais barato, na tipologia T3, face às 14 restantes analisadas pelo jornal “Observador”, não é possível extrapolar essa posição para o panorama nacional, tendo em conta todas as outras cidades portuguesas. Quanto à subida dos preços da habitação, foi na cidade do Porto – e não em Braga – que se registou, no primeiro trimestre deste ano, o maior crescimento face ao período homólogo (+19,2%) do ano anterior. ________________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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