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| - “Basílio Horta prejudica e não mostra respeito pelos deficientes. O que dizer de um Presidente de Câmara que tem a lata e o descaramento de acabar com um lugar de deficientes para que ele próprio fique com o lugar? Tenha vergonha! E aqueles que votaram em Basílio Horta deveriam ser os primeiros a apontar o dedo e exigir respeito pelos deficientes. Como cidadãos, têm essa responsabilidade”. A acusação surgiu esta semana, no Facebook, e foi partilhada por vários residentes do município de Sintra.
No vídeo, de quatro minutos e 31 segundos, mostra-se o lugar em 2009, destinado a cidadãos de mobilidade de reduzida, e o lugar depois da chegada do socialista Basílio Horta à presidência da Câmara Municipal de Sintra, reservado para os membros da autarquia. Quanto ao lugar de estacionamento para portadores de deficiência, este foi deslocado para a rua perpendicular, afastando-se dos Paços do Concelho, ao contrário do que será aconselhável.
Ao Polígrafo, fonte oficial da Câmara Municipal de Sintra recorda que a alteração do lugar foi concretizada há cerca de cinco anos, tendo como objetivo “melhorar a acessibilidade e mobilidade a pessoas com mobilidade reduzida”.
“O novo lugar encontra-se localizado ao lado do Gabinete de Apoio ao Munícipe, espaço de atendimento utilizado pelos cidadãos”, acrescenta a autarquia, que refere ainda que o anterior lugar (a cerca de 10 metros onde se encontra localizado atualmente) “apresenta uma considerável inclinação do piso, o que dificultava a saída dos veículos em particular a pessoas com mobilidade reduzida”.
“A Câmara Municipal de Sintra integra nas suas políticas urbanas a promoção da acessibilidade com elemento fundamental na qualidade de vida das pessoas, sendo um meio imprescindível para o exercício dos direitos que são conferidos a qualquer membro de uma sociedade democrática, contribuindo decisivamente para um maior reforço dos laços sociais, para uma maior participação cívica de todos aqueles que a integram e, consequentemente, para um crescente aprofundamento da solidariedade no Estado social de direito”, garante a Câmara de Sintra.
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