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| - “Eu gostava de saber se a TAP no dia 18 de dezembro vai abastecer os aviões com ouro”, ironiza-se na publicação em causa, datada de 22 de outubro.
Acumulando mais de 400 partilhas no Facebook, a publicação baseia-se na imagem de uma captura de ecrã mostrando supostos preços da TAP para viagens de ida e volta entre Lisboa e Funchal, na semana do Natal, atingindo o valor máximo de 1.114,65 euros numa das possibilidades sugeridas de agendamento e compra dos respetivos bilhetes.
Estes preços correspondem à realidade?
Questionada pelo Polígrafo, a companhia aérea portuguesa apresenta uma tabela de preços real e assegura que esses são “os preços base disponíveis nas datas indicadas, muito inferiores aos que são visíveis” na outra tabela.
“A TAP aconselha, nesta situação concreta, como em qualquer outra, que seja feita uma pesquisa de voos e preços disponíveis em flytap.com. Dessa forma, qualquer interessado pode automaticamente não só saber quais os preços disponíveis a cada momento para qualquer viagem, como adquirir passagens imediatamente pelos preços indicados”, destaca a empresa.
Em suma, a TAP garante que os preços indicados na tabela que está a circular nas redes sociais não são verdadeiros.
Esta fake news viral levou mesmo o PSD/Madeira a criticar os supostos “preços obscenos” da companhia aérea portuguesa. “São preços obscenos, para não dizer pornográficos”, declarou o deputado Bruno Melim, do PSD/Madeira, no plenário da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, a 28 de outubro.
A questão foi suscitada pelo parlamentar da bancada social-democrata Carlos Rodrigues que afirmou que “um jovem da Madeira que pretenda vir a casa no Natal vai pagar na TAP 1.143 euros“.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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