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| - “Não foram precisos seis meses para reconhecer que a histeria odiosa escondia o aprofundamento da vassalidade da União Europeia aos Estados Unidos da América (EUA) e um mais que certo colapso económico, pelo que se até Outubro não se verificar um volte-face que reponha a normalidade das relações com a Rússia, a fome, o frio e a escuridão decretados pela União Europeia contra a Europa terão resultados inimagináveis. Já vejo os ânimos muito serenados, mas custa muito manter a espinha quando a maioria frívola e manipulável uma vez mais deu mostras de quão voláteis são as pessoas”, acrescenta o autor do texto.
Na respetiva caixa de comentários, ao ser questionado sobre a fonte de informação, o mesmo respondeu da seguinte forma:
“Li ontem no portal do credenciadíssimo Institute for European and Security Policy (AIES), instituição muito respeitada”.
Estaria a referir-se ao Austrian Institute for European and Security Policy (AIES), em cujo portal não encontramos a informação de que “70% dos alemães” exigem a “imediata reabertura” das relações comerciais com a Rússia.
Pelo contrário, há uma notícia da Reuters, datada de 15 de julho de 2022, na qual se informa que uma “uma grande maioria de alemães quer continuar a apoiar a Ucrânia no combate contra a Rússia, mesmo que isso signifique pagar mais por energia, de acordo com uma sondagem” publicada nesse mesmo dia.
“Cerca de 70% dos inquiridos aprovaram o apoio da Alemanha à Ucrânia, embora o número de pessoas que queria um maior apoio militar tenha descido de 44% para 35% desde o início de julho”. Esta sondagem foi conduzida entre os dias 12 e 14 de julho pela estação de televisão alemã ZDF.
De resto, apenas 22% dos inquiridos disseram que não querem que a Alemanha apoie a Ucrânia, com o objetivo de voltarem a ter preços de energia mais baixos.
Quanto às medidas implementadas pelo Governo Federal da Alemanha para ajudar os cidadãos alemães a enfrentarem um maior custo de vida, provocado pela guerra em curso na Ucrânia, mais de dois terços consideram que não são suficientes. Apenas 20% disseram que as medidas – incluindo redução de preços dos transportes públicos e dos combustíveis – são satisfatórias.
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Avaliação do Polígrafo:
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