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| - “Deixo a família, deixo o conforto da minha casa, venho arriscar a vida a defender aquilo que não me pertence. Saio de casa a correr sem jantar sequer, passo a noite inteira a combater as chamas e a esta hora, o que me dão para comer é somente isto? Deixo que a imagem fale por si. É o reconhecimento que nos dão”.
Esta publicação no Facebook foi feita por Fábio Manuel Pelica em Vila de Rei, uma das zonas fustigadas pelas chamas que nos últimos dias têm vindo a fustigar aquela zona do país. Rapidamente, o post tornou-se viral, com milhares de comentários e de partilhas.
Mas será que foi mesmo assim?
A resposta é sim. Os Bombeiros de Coruche garantiram ao Polígrafo SIC que não só falhou o fornecimento das refeições, como também o combustível. A corporação foi chamada às 19h4o do passado domingo e chegou a Mação às 23h. Objetivo: combater o fogo entre a meia-noite e as sete da manhã. Habitualmente, nestas situações, são fornecidos alimentação e combustível aos bombeiros antes de síirem para o terreno. Isso não aconteceu neste caso – e foi esse facto de motivou a denúncia do bombeiro Fábio Manuel Pelica.
Esta publicação no Facebook foi feita por Fábio Manuel Pelica em Vila de Rei, uma das zonas fustigadas pelas chamas que nos últimos dias têm vindo a fustigar aquela zona do país. Rapidamente, o post tornou-se viral, com milhares de comentários e de partilhas.
O agrupamento de bombeiros teve de ficar no terreno mais cinco horas do que o previsto, até ao meio-dia. E só aí foi fornecida a tal refeição, designada por reforço, uma refeição intermédia servida entre as principais.
Ao Polígrafo SIC, o comandante dos Bombeiros de Coruche confirma a história, mas lembra que as coisas se complicaram, com a rápida progressão do fogo e com a gestão de mil homens no terreno. Ainda assim, lamenta que nestes momentos críticos falhe a alimentação e o combustível, aliás o veículo de Coruche ficou na reserva, o que pôs em causa a segurança da equipa no terreno.
Os Bombeiros de Coruche garantiram ao Polígrafo SIC que não só falhou o fornecimento das refeições, como também o combustível. A corporação foi chamada às 19h4o do passado domingo e chegou a Mação às 23h. Objetivo: combater o fogo entre a meia-noite e as sete da manhã.
Contactada pelo Polígrafo SIC, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil esclarece que “ao Posto de Comando Diretor não chegou qualquer queixa ou informação negativa sobre o apoio logístico prestado aos operacionais envolvidos no combate aos incêndios. No entanto, face à complexidade do incêndio, julgamos que, a ter-se registado, se tratará de um episódio meramente pontual e circunstancial sem expressão ou significado.”
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil esclarece que “ao Posto de Comando Diretor não chegou qualquer queixa ou informação negativa sobre o apoio logístico prestado aos operacionais envolvidos no combate aos incêndios.”
Além disso, a mesma instituição anuncia medidas preventivas: “Com base no princípio da subsidiariedade, o Comando Nacional de Emergência e Proteção Civil solicitou às Forças Armadas um reforço de meios logísticos a fim de assegurar a sustentação logística dos combatentes no Teatro de Operações. Neste sentido, foi empenhada uma cozinha de campanha do Exercito e géneros alimentares.
Avaliação do Polígrafo SIC:
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