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  • Postagens que circulam nas redes sociais associam informações sem conexão aparente ao sustentar que o governo da China teria preterido a vacina contra Covid-19 feita no país, e testada em São Paulo, em favor da imunização da universidade inglesa Oxford (veja aqui), que também passa por testes no Brasil. Na verdade, o contrato comercial com a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, parceira de Oxford na produção da vacina, foi firmado pelo laboratório privado chinês Shenzhen Kangtai, não pelo governo daquele país. O acordo também não interfere em nada o desenvolvimento da CoronaVac, que é da empresa Sinovac Biotech e passa por testes hoje em São Paulo. Essas companhias não têm o governo da China entre seus acionistas. Além disso, as parcerias que vêm sendo firmadas entre laboratórios pelo mundo para a produção da vacina contra o novo coronavírus não provam que governos nacionais preferem umas imunizações a outras, como sugere a peça de desinformação. Instituições de pesquisa brasileiras, por exemplo, participam hoje do desenvolvimento de duas vacinas em fase 3 (etapa em que a eficácia da imunização é avaliada em pacientes humanos) e há ainda mais uma imunização estrangeira em testes no país. Publicada por perfis pessoais, a peça de desinformação acumulava cerca de 70 mil compartilhamentos no Facebook até a tarde desta quinta-feira (3). Todas as postagens foram marcadas com o selo DISTORCIDO na ferramenta de monitoramento da rede social (saiba como funciona). É enganosa a sugestão feita por uma peça de desinformação de que a China vende ao Brasil uma vacina contra a Covid-19 mas, naquele país, a imunização que será usada é a desenvolvida pelo laboratório anglo-sueco em parceria com a universidade inglesa Oxford. A alegação distorce fatos verídicos que não têm relação aparente entre si. A parceria firmada entre o laboratório privado chinês Shenzhen Kangtai Biological Products e a empresa AstraZeneca prevê a produção de 100 milhões de doses da vacina que vem sendo desenvolvida pela companhia anglo-sueca e a Universidade de Oxford. O acordo, porém, não interfere nas imunizações em produção por outras companhias da China, inclusive a Sinovac Biotech, parceira do Instituto Butantan na CoronaVac. As farmacêuticas também não tem participação acionária do governo chinês. O acordo com a AstraZeneca é apenas uma iniciativa para ampliar as chances do país de ter acesso rápido a uma vacina contra a Covid-19. Como são várias as imunizações hoje em estudo, esse tipo de parceria tem sido comum e não indica que governos nacionais preferem uma vacina à outra. A parceria também não foi o primeira do tipo firmada por laboratórios chineses. Há acordos em curso com outras empresas que estão desenvolvendo potenciais vacinas contra a Covid-19, como a alemã BioNTech e a americana Inovio Pharmaceuticals. Além disso, a China já aprovou o uso emergencial da CoronaVac, que tem sido desenvolvida no país. A estratégia do governo é vacinar parte da população chinesa pertencente a grupos de alto risco, como equipes médicas que atuam no combate à doença, noticiou a Reuters no fim de agosto. De acordo com o The New York Times, há atualmente três empresas chinesas que estão desenvolvendo vacinas que chegaram à fase 3 de testes (quando é avaliada a eficácia da imunização em humanos): a CanSino Biologics, a Sinopharm e a Sinovac Biotech. Esta última firmou parceria com o governo do estado de São Paulo em junho para produção e testes de eficácia em 9.000 voluntários brasileiros. Além da vacina da Sinovac, também está sendo testada no Brasil a imunização produzida pela Universidade de Oxford com a AstraZeneca, a mesma citada na peça de desinformação. O acordo de transferência tecnológica foi firmado com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que deve produzir cerca de 30 milhões de doses até o início do ano que vem, caso a capacidade de imunização seja comprovada. Desde a aprovação da parceria do Instituto Butantan com a chinesa Sinovac, passaram a circular nas redes alegações enganosas de que o governador de São Paulo teria firmado acordo com a empresa antes do início da pandemia, que a OMS (Organização Mundial de Saúde) disse que a vacina não havia sido testada em nenhum outro lugar do mundo além do Brasil, que a imunização era produzida a partir de células de fetos abortados e que uma voluntária havia relatado febre e mal-estar após receber a imunização. Referências: 1. New York Times 2. G1 3. Wall Street Journal 4. Reuters (Fontes 1 e 2) 5. Times of India 6. Inovio Pharmaceuticals 7. Veja 8. Instituto Butantan 9. Aos Fatos (Fontes 1, 2, 3 e 4)
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