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  • “Na Arábia Saudita, decapitaram em público Samar Badawi, a ativista pelos direitos das mulheres perante o silêncio ordenado e imposto pelos lobbies da comunicação”, destaca-se na publicação em causa. E lança-se um apelo: “Partilha, não sejas cúmplice“. Verdade ou falsidade? Esta informação já circula nas redes sociais pelo menos desde 2018, em várias línguas, mas não passa de um boato. Samar Badawi é uma ativista pelos direitos das mulheres na Arábia Saudita, mas não foi decapitada. Na verdade está detida desde julho de 2018, juntamente com outros ativistas pelos direitos humanos. [twitter url=”https://twitter.com/AmnistieCA/status/1128662672139014144″/] A Amnistia Internacional do Canadá confirmou essa informação num tweet publicado em maio de 2019 e lançou uma petição a pedir a libertação de todos esses ativistas presos. “A liberdade de expressão na Arábia Saudita é severamente restringida. As autoridades sauditas continuam a prender, perseguir e aprisionar muitas pessoas que criticam o Governo, incluindo bloggers, escritores, ativistas políticos e defensores dos direitos humanos. Entre essas pessoas estão o blogger Raif Badawi, membros da ACPRA [Associação de Direitos Civis e Políticos da Arábia Saudita], Waleed Abu al-Khair, além de defensores dos direitos das mulheres como Loujain al-Hathloul, Nassima al Sada, Samar Badawi, etc.“, informa-se na mensagem da petição. A Amnistia Internacional salienta que pelo menos 10 defensoras dos direitos humanos que estão presas na Arábia Saudita foram “submetidas a tortura, incluindo abuso sexual e outros maus-tratos durante os primeiros três meses em que foram detidas”. Samar Badawi inclui-se neste grupo. Samar Badawi foi presa por protestar contra o sistema patriarcal de tutela masculina vigente na Arábia Saudita, no âmbito do qual se submete as mulheres à vontade dos homens. O seu irmão, Raif Badawi, foi condenado a 10 anos de prisão por expressar opiniões controversas nas redes sociais. O ex-marido de Samar Badawi também está preso, cumprindo uma pena de 15 anos por delitos relacionados com ativismo político. ____________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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