O aviso é deixado a quem anda por Sines através de uma publicação no Facebook. Garante-se que no dia 29 de maio uma menina de quatro anos foi raptada “na Loja Chinesa frente ao Pingo Doce de Sines”. Alega-se que “a mãe mal deu pela falta da criança obrigou a fechar a loja e a chamar a GNR”.
Depois, a menina teria sido encontrada “já com as roupas mudadas na companhia de três indivíduos de turbante na cabeça” numa sala do estabelecimento. No post refere-se ainda que foi pedido que “não se fizesse alarme desta situação”. Quem conta a história no Facebook entende, pelo contrário, que “tem de se fazer muito alarido destas situações”.
Há vários anos que histórias como esta circulam nas redes sociais. Em 2019, o Polígrafo verificou ser falso que “lojas de chineses se dedicam ao tráfico de órgãos”. Na altura, o relato envolvia a atuação de forças policiais, uma técnica usada para dar credibilidade a estes “mitos urbanos” a circular online.
Ao Polígrafo, fonte oficial da GNR garante que “não existe qualquer denúncia ou registo de ocorrência semelhante ao que é reportado”. Perante a situação descrita nas redes sociais, os militares da GNR de Sines “deslocaram-se até ao local da suposta ocorrência” e desenvolveram “diligências policias que permitiram constatar que a situação descrita na publicação não tem qualquer tipo de fundamento ou veracidade”.
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Avaliação do Polígrafo: