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| - É falso que um vídeo mostre uma festa no Vidigal (RJ) após a indicação do ministro Flávio Dino ao STF.
A gravação foi feita em 2021, durante a pandemia de covid-19, antes de Lula (PT) virar presidente e indicar Dino à Corte.
A checagem foi sugerida ao UOL Confere pelo WhatsApp (11) 97684-6049.
O que diz o post
"A festa continua a toda. A festa começou ontem e continua. Olha, parece faltar espaço de tanta gente [no local]. Ainda tem apresentação de DJ. Olha quanta gente aglomerada. São três andares abarrotados. A gente recebeu muitas mensagens de moradores da comunidade do Vidigal, gente que tentou dormir durante à noite e não conseguiu, dizendo que a música era muito alta e reclamando dessa aglomeração", relata o narrador, que está sobrevoando o apartamento de helicóptero.
O registro foi feita de manhã, segundo a reportagem. "É impressionante a quantidade de pessoas que a gente vê agora de manhã. Essas são imagens ao vivo. São 6h37 da manhã. Três andares de irresponsabilidade, desrespeito. É o terceiro dia seguido de flagrantes. Essa não é a mesma laje que mostramos ontem. O evento hoje é em outra área da comunidade", relata o narrador, que está sobrevoando o apartamento de helicóptero
Por que é falso
Festa aconteceu em fevereiro de 2021, durante a pandemia (veja aqui e aqui). O vídeo original foi localizado por meio da busca reversa do Google (aqui). O evento aconteceu durante o feriado do Carnaval (aqui).
Lula foi eleito em 2022 (aqui). Na época do vídeo, quem era presidente do país era Jair Bolsonaro.
Dino foi indicado ao STF em 27 de novembro de 2023. A indicação do então ministro da Justiça à Corte (aqui) aconteceu 33 meses depois da festa no Vidigal, confirmando que não há relação entre eles.
Nome de Dino foi aprovado ontem no Senado. A aprovação de Flávio Dino ao Supremo foi feita nesta quarta (13), junto do nome de Paulo Gonet à PGR (aqui).
Viralização. Uma publicação com a desinformação no Instagram, compartilhada no último dia 11, registra mais de 1,6 mil curtidas.
O conteúdo também foi checado pela Reuters (aqui), Aos Fatos (aqui) e Boatos (aqui).
Sugestões de checagens podem ser enviadas para o WhatsApp (11) 97684-6049 ou para o email uolconfere@uol.com.br.
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