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  • Na entrevista em causa, Tiago Mayan foi confrontado com as críticas que tem feito ao que classifica como “políticos profissionais” e, nesse sentido, questionado sobre se não considerava que o próprio estaria a candidatar-se a um cargo político igualmente profissional no Palácio de Belém. “Estou a candidatar-me a um cargo político, evidentemente, e pretendo ser profissional no exercício desse cargo. O que eu não sou é alguém que fez a sua vida e o seu percurso profissional em juventudes e aparelhos partidários“, respondeu, descrevendo essas estruturas como “escolas de vícios e escolas de acesso a cargos de Estado”. O jornalista da RTP sublinhou então o facto de o Iniciativa Liberal “estar no Parlamento, sem um partido e ter um deputado”, questionando depois: “Portanto, exclui o Iniciativa Liberal desse tipo de críticas que faz ao profissionalismo partidário?” A resposta do candidato foi clara: “Reitero: todos os membros do Iniciativa Liberal não provêm de juventudes e aparelhos partidários que produzem este tipo de produtos que já lhe referi. A deputada Hortense Martins [do PS] é um exemplo, o homem das golas…” Confirma-se? Rodrigo Saraiva, chefe do gabinete parlamentar do Iniciativa Liberal, é um dos fundadores do partido (2017), no qual já foi secretário-geral e membro da Comissão Executiva. Porém, a sua vida política teve início alguns anos antes no PSD. O consultor de comunicação, como é identificado na página oficial do Iniciativa Liberal, foi secretário-geral da Juventude Social Democrata (JSD) entre 2005 e 2007 e vice-presidente da secção F de Lisboa do PSD. A título de exemplo, no dia 26 de novembro de 2010, Rodrigo Saraiva publicou um texto no blog “Albergue Espanhol”, sob o título “Nota a uma juventude irreverente“, no qual dava conta do início de uma reunião magna da JSD: “Começa hoje o Congresso da JSD, estrutura na qual militei e exerci várias funções, sendo a última secretário-geral. A todos os seus dirigentes e congressistas desejo um óptimo congresso e que dele saiam projectos responsáveis, e sempre irreverentes, na defesa da juventude portuguesa”. Na esfera do PSD foi assessor de vereação para o pelouro da Juventude da Câmara Municipal de Lisboa, funções que iniciou em novembro de 2005 e terminou em janeiro de 2007. Posteriormente, até maio de 2007, foi vereador da autarquia da capital com os pelouros dos Serviços Gerais e Juventude. O mesmo Rodrigo Saraiva chegou também a integrar a lista de candidatos do Movimento Partido da Terra (MPT) nas eleições legislativas de 2015. Apesar das críticas às juventudes partidárias, Tiago Mayan escolheu para mandatário nacional um antigo líder da Juventude Popular (JP), Michael Seufert. Atual membro da Assembleia da União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, tal como o candidato à Presidência da República, Seufert liderou a JP entre 2009 e 2011. Por outro lado, representou o círculo do Porto na Assembleia da República entre 2009 e 2015, como deputado. “Foi um convite que me surpreendeu, mas que me deixou também muito honrado. Sempre fui liberal e Tiago Mayan Gonçalves é uma excelente alternativa para quem não se revê, tal como eu, no atual Presidente da República. Ele encara a função presidencial com seriedade e exigência em relação ao Governo e também à forma como comunica que deve ser parcimoniosa”, afirmou Seufert ao jornal “Expresso”, no dia 22 de dezembro. Ao Polígrafo, fonte oficial da candidatura de Tiago Mayan explicou que a mensagem que o candidato queria transmitir “é que o Iniciativa Liberal não tem juventude partidária, tal como não tem distritais, estruturas que já demonstraram ser formas de práticas que deturpam a participação política e promovem dependências e carreirismo, com os maus exemplos e resultados que se conhecem e são visíveis, nomeadamente no atual PS e Governo”. Relativamente a Saraiva e Seufert, “duas pessoas que Tiago Mayan se orgulha de ter como apoiantes”, a mesma fonte defendeu que “ambos tiveram percurso político em juventudes partidárias, alcançando lugares de destaques na JP e JSD, pelo seu mérito, mas não ficaram presos, nem dependentes de qualquer carreirismo que é sempre criticável. (…) Afastaram-se das jotas por iniciativa própria e têm os seus percursos pessoais, académicos e profissionais construídos pelo seu mérito, sem favores nem dependências partidárias“. Em suma, não é verdade que “todos os membros do Iniciativa Liberal não provêm das juventudes partidárias”, como assegurou o candidato Tiago Mayan. Contudo, parece tratar-se mais de um erro na forma de expressar a sua ideia do que uma falsidade intencionalmente proferida na entrevista. A ideia seria destacar que o Iniciativa Liberal não tem juventude partidária. __________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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  • Portuguese
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