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  • “PSP a brincar aos polícias? Pelo respeito que me merece a instituição PSP, sinto-me indignado! Diretor nacional da PSP proíbe o uso de munições reais? Efeitos do ex-ministro [Eduardo] Cabrita e de António Costa. Depois queixem-se dos suicídios na PSP. Dia 30 temos que mudar este rumo do país”, comenta-se num dos posts com a imagem da suposta diretiva. “Por determinação de S. Ex.ª o Diretor nacional, fica proibido o recurso a armas de fogo com munições letais (incluindo recurso passivo ou ativo com disparos para o ar) em situações de contexto dinâmico de alteração de ordem pública com muitos intervenientes, por qualquer polícia. Caso ocorra a utilização de armas de fogo letais no contexto descrito (…), deve, de imediato, ser instaurado procedimento disciplinar”, lê-se no texto da imagem que termina com a referência da seguinte fonte: “‘Uma Polícia integral, humana, forte, coesa e ao serviço do Cidadão’ – Estratégia PSP 20/22”. É verdade que os agentes da PSP estão proibidos de disparar armas de fogo para o ar perante multidões? Ou mais precisamente, “em situações de contexto dinâmico de alteração de ordem pública com muitos intervenientes”? Contactado pelo Polígrafo, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) garante que sim. De acordo com Paulo Santos, o texto corresponde a “uma diretiva interna publicada em ordem de serviço“. “O senhor diretor nacional da PSP, recentemente, colocou na ordem de serviço uma referência em jeito de obrigação para os polícias de que estes teriam de cessar as intervenções policiais que passassem pela utilização da arma de fogo com munições letais para o ar, mesmo em situações de concentração de muita gente”, explica. Paulo Santos confirma também que está previsto na diretiva que “quem utilizar ou fizer recurso da arma de fogo nessas circunstâncias será alvo de um processo disciplinar“. Na perspetiva do presidente da ASPP/PSP, esta diretiva é “precipitada” e “não passa bem por uma recomendação, mas sim por uma proibição do recurso a arma de fogo nessas circunstâncias”. O Polígrafo contactou o gabinete de comunicação da PSP para obter mais esclarecimentos, mas a instituição optou por não comentar o assunto, sublinhando que “a Polícia de Segurança Pública não comenta normativos internos“. ___________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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