About: http://data.cimple.eu/claim-review/a6392060db118b25750c0ff8a508fddc3c9da2fa96a51d6c6d5a1eee     Goto   Sponge   NotDistinct   Permalink

An Entity of Type : schema:ClaimReview, within Data Space : data.cimple.eu associated with source document(s)

AttributesValues
rdf:type
http://data.cimple...lizedReviewRating
schema:url
schema:text
  • Não é verdade que a jornalista Miriam Leitão assaltou uma agência do Banespa em São Paulo e foi presa por isso em 1968, como alegam nas redes (veja aqui). Ela de fato foi detida durante a ditadura militar, mas em 1972 e por integrar o PCdoB (Partido Comunista do Brasil), que era clandestino e considerado “subversivo” na época. Esta alegação enganosa reunia ao menos centenas de compartilhamentos no Facebook e dezenas no Twitter nesta segunda-feira (11). Postagens enganam ao alegar que a jornalista Miriam Leitão foi presa durante a ditadura militar por participar de um assalto a uma agência do Banespa, em 1968. Na época, ela tinha 15 anos e vivia em Caratinga (MG). A jornalista foi de fato detida durante o regime militar, mas em 1972 e sob acusação de integrar o PCdoB (Partido Comunista do Brasil), que atuava clandestinamente à época. Leitão foi acusada de “agrupamento prejudicial à segurança nacional e propaganda subversiva”, segundo registro do Ministério Público Militar. Quando foi presa, Miriam Leitão vivia em Vitória (ES) e fazia parte do movimento estudantil da região. Ela participava de reuniões, distribuía panfletos e fazia pichações contra a ditadura. Grávida do primeiro filho, Vladimir Netto, a jornalista foi detida no 38º Batalhão de Infantaria de Vila Velha (ES), onde ficou por três meses e foi torturada. As fotografias utilizadas na peça de desinformação são desse processo e estão no livro “Em Nome dos Pais”, do jornalista Matheus Leitão, seu filho. As notícias relacionadas a assaltos a bancos realizados em São Paulo no ano de 1968 por opositores da ditadura não citam o nome de Miriam Leitão. A alegação falsa circula ao menos desde 2018, quando foi checada pelo Fato ou Fake, do G1, e pela agência Lupa. Ela voltou a aparecer após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usar o Twitter para debochar de uma das torturas sofridas por Leitão na ditadura, ao compartilhar um emoji de uma cobra — ela foi trancada em uma sala escura, nua e grávida, com uma jiboia. Em seu perfil no Twitter, Miriam Leitão afirmou: “Essa mentira sempre volta. Felizmente temos os jornalistas que procuram a verdade”. O site UOL Confere também checou essa peça de desinformação recentemente. Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.
schema:mentions
schema:reviewRating
schema:author
schema:datePublished
schema:inLanguage
  • Portuguese
schema:itemReviewed
Faceted Search & Find service v1.16.115 as of Oct 09 2023


Alternative Linked Data Documents: ODE     Content Formats:   [cxml] [csv]     RDF   [text] [turtle] [ld+json] [rdf+json] [rdf+xml]     ODATA   [atom+xml] [odata+json]     Microdata   [microdata+json] [html]    About   
This material is Open Knowledge   W3C Semantic Web Technology [RDF Data] Valid XHTML + RDFa
OpenLink Virtuoso version 07.20.3238 as of Jul 16 2024, on Linux (x86_64-pc-linux-musl), Single-Server Edition (126 GB total memory, 5 GB memory in use)
Data on this page belongs to its respective rights holders.
Virtuoso Faceted Browser Copyright © 2009-2025 OpenLink Software