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  • Circula nas redes um print falso do G1 com o título “Guarda Nacional ficará com a posse de todos os veículos e tanques blindados do exército”. Não há notícia semelhante no site do Grupo Globo, que desmentiu ter publicado o conteúdo. O governo federal manifestou, após os ataques de 8 de janeiro, o interesse em criar uma nova força de segurança para o Distrito Federal, mas não mencionou uso de tanques, blindados ou contratação de estrangeiros. Para a criação de uma nova guarda, seria necessário mudar a Constituição. Até esta segunda-feira (23), a publicação desinformativa contava com 125 mil visualizações e centenas de compartilhamentos no Instagram, 55 mil visualizações e mais de 1.000 compartilhamentos no Kwai, além de circular no Facebook. Guarda Nacional ficará com a posse de todos os veículos e tanques blindados do exercito Publicações nas redes sociais compartilham um print falso do G1 com o título “Guarda Nacional ficará com a posse de todos os veículos e tanques blindados do exército”. Não há registro da suposta notícia no site ou em outros veículos jornalísticos. Também não existe um “Astolfo Canuto”, citado como autor da reportagem, entre os funcionários listados no expediente do portal. Em nota, a equipe do G1 também desmentiu a publicação enganosa. Na quinta-feira (19), o site do Grupo Globo publicou uma reportagem informando a intenção do governo federal em fundar uma Guarda Nacional para cuidar da segurança de áreas específicas do Distrito Federal. A ideia de uma nova força de segurança surgiu depois dos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro, mas dependeria de uma alteração na Constituição. Não há registro de que um membro do governo tenha citado a intenção de que a corporação, caso seja criada, tome posse de veículos do Exército, assim como não cita a participação de soldados estrangeiros. A prática de desinformadores de simular páginas de notícias com reportagens falsas ou tuítes que nunca foram publicados tem sido usada com frequência desde as eleições de 2022. Há, inclusive, sites “geradores” de títulos falsos, como já mostrou Aos Fatos. Esta checagem também foi feita pela Agência Lupa.
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