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| - A imagem está a ser difundida em várias redes sociais, do Facebook ao Twitter, e mostra um suposto cartaz oficial da FIFA com o “Código de Conduta” (traduzido do árabe para inglês, português, entre outras línguas) a ser cumprido por todos os adeptos/visitantes do Mundial de Futebol no Qatar, que começa a 20 de novembro com o jogo inaugural entre o Qatar e o Equador. A Rússia ficou de fora da competição e os iranianos continuam a exigir, a escassas semanas do início da competição, que o seu país seja também excluído.
Neste suposto “regulamento”, as proibições entendem-se desde as bebidas alcoólicas até ao namoro em público, passando pela homossexualidade e pela música demasiado alta dentro dos recintos ou estádios. Ainda assim, a frase “Qatar Welcomes You” no topo da imagem salta à vista, quase de forma a provocar confusão em quem depara com o cartaz.
Ainda que continuem a existir diversas polémicas relacionadas com o Mundial do Qatar, o facto é que esta imagem foi forjada digitalmente e não há fontes oficiais que confirmem que este é um documento fidedigno. Além de não surgir no portal do Mundial da FIFA, tudo indica que a imagem foi produzida por um grupo de ativistas do Qatar: “Reflect Your Respect”.
Ao jornal de verificação de factos “CheckYourFact“, um porta-voz do Governo do Qatar explicou que “o gráfico que circula nas redes sociais não é de uma fonte oficial e contém informações factualmente incorretas“.
Sendo certo que algumas das medidas são afastadas até por organizadores do Mundial de 2022 (ao jornal “The Guardian“, em junho deste ano, fonte da organização disse: “Todos serão bem-vindos ao Qatar em 2022, independentemente da sua raça, origem, religião, sexo, orientação sexual ou nacionalidade. Somos uma sociedade relativamente conservadora – por exemplo, as demonstrações públicas de afeto não fazem parte da nossa cultura. Acreditamos no respeito mútuo e, por isso, embora todos sejam bem-vindos, o que esperamos em troca é que todos respeitem a nossa cultura e tradições“), a verdade é que o Qatar é um dos países do mundo onde as relações entre pessoas do mesmo sexo são punidas com uma multa, prisão ou pena de morte (se os homens forem muçulmanos).
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Avaliação do Polígrafo:
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