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| - “A proposta do Chega é clara: incentivos e apoios às empresas para contratação de jovens, além do primeiro emprego, qualificados. Queremos também dar emprego de qualidade aos desempregados de longa duração, ao contrário do Partido Socialista”, explicou esta quarta-feira o deputado do Chega Pedro Pinto, durante a discussão do projeto de lei do Chega para incentivos ficais em investigação e desenvolvimento empresarial.
Em declarações dirigidas ao deputado socialista Hugo Costa, Pedro Pinto ironizou: “Eu não sei se é do apelido, mas o que é certo é que o senhor veio aqui dizer ‘o PIB está melhor’, ‘o país está melhor’. Fez lembra António Costa que, na segunda-feira, num debate, teve o descaramento de dizer que os portugueses ganharam poder de compra. No mesmo fim-de-semana sabe-se que três milhões de portugueses vivem com 660 euros.”
A notícia mencionada por Pedro Pinto foi publicada no jornal “Expresso” a 28 de janeiro e revela que “os rendimentos de grande parte da população continuam a ser muito baixos: em 2021, cerca de 1,7 milhões de portugueses eram pobres por terem menos de 551 euros por mês. Mas são cerca de 2,6 milhões – um quarto da população – os que vivem com menos de 660 euros, segundo dados enviados ao ‘Expresso’ pelo INE”.
Segundo o mais recente Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado em 2022 e publicado a 20 de janeiro deste ano, sobre rendimentos do ano anterior, “16,4% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2021, menos 2 pontos percentuais (p.p.) do que em 2020. A taxa de risco de pobreza correspondia, em 2021, à proporção de habitantes com rendimentos monetários líquidos (por adulto equivalente) inferiores a 6 608 euros (551 euros por mês)”.
De acordo com o INE, “a diminuição da pobreza abrangeu todos os grupos etários, embora tenha sido mais significativa para a população idosa (menos 3,1 p.p.); o risco de pobreza dos menores de 18 anos diminuiu 1,9 p.p. e o dos adultos em idade ativa diminuiu 1,6 p.p”. Além disso, “o risco de pobreza diminuiu quer para a população empregada, de 11,2% em 2020 para 10,3% em 2021, quer para a população desempregada, de 46,5% em 2020 para 43,4% em 2021”.
“As transferências sociais, relacionadas com a doença e incapacidade, família, desemprego e inclusão social contribuíram para a redução do risco de pobreza em 5,1 p.p. (de 21,5% para 16,4%), um contributo superior ao do ano anterior (4,6 p.p.)”, acrescenta o INE.
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Avaliação do Polígrafo:
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