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| - “Recebi uma mensagem intitulada de ‘Correios’ onde diziam que tinha uma encomenda da CTT em espera para entrega, para confirmar os meus detalhes. (…) Na página onde me encontrava tinha de seguir uns passos e o no primeiro davam-me o código de localização da encomenda, diziam que tinha um pacote em espera de entrega. (…) No segundo passo perguntavam me se queria que fosse entregue na minha residência ou que fosse por levantamento na loja, eu escolhi na loja e nisto diziam me que esta ‘já se encentrava em depósito’. Então por último pediam me para pagar o valor de 1 euro”, denuncia-se em publicação de 22 de fevereiro no Facebook.
“Liguei para o apoio ao cliente e disseram-me que tinha sido alvo de uma burla recorrente desde que as pessoas começaram a fazer mais compras online devido ao confinamento, que o número da encomenda não existia, que a mim me pediram um euro mas já houve queixas de inúmeras pessoas onde os valores variaram de 2 a 100 euros”, acrescenta-se no texto, mostrando duas imagens de SMS com notificações supostamente remetidas pelos CTT.
Vários leitores solicitaram uma verificação desta publicação.
Questionada pelo Polígrafo, fonte oficial dos CTT indica que “tem conhecimento de ataques de phishing envolvendo o nome da empresa“.
O phishing é uma técnica de fraude online – através de mensagens SMS, e-mails ou publicações em redes sociais – que visa obter informações confidenciais, utilizando a identidade de instituições de confiança como se se tratassem de comunicações oficiais.
“Sempre que é detectado um ataque ou que os CTT são alertados para isso, os CTT colocam mensagens de alerta nos canais habituais, como redes sociais e no site institucional, onde apresentam os casos de phishing reportados e como proceder e informar os serviços da empresa, que têm a responsabilidade de tratar e tomar as medidas adequadas para mitigar ocorrências desta natureza”, informa a mesma fonte.
Em caso de recepção de SMS ou e-mails deste género deverá “apagá-los“, “não descarregar anexos“, “não aceder a links” e, por último, “ter a certeza de que está a aceder a um site autorizado dos CTT (www.ctt.pt) em vez de uma ligação incluída noutra fonte”. Alertar as autoridades competentes é, também, um procedimento recomendado.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “verdadeiro” ou “maioritariamente verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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