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  • Questionado pelo Polígrafo sobre esta comparação entre probabilidades, David Rodrigues, coordenador da Unidade de Medicina Geral e Familiar do Hospital CUF Torres Vedras e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, sublinha que “de acordo com uma revisão sistemática que olhou apenas para um tipo específico de trombose, a trombose venosa profunda, quem toma pílulas anticonceptivas tem em média 3,5 vezes maior risco do que quem não toma de sofrer uma trombose venosa profunda.” “Devo dar duas notas: que mesmo assim é um risco absoluto individual muito baixo e que as pílulas mais utilizadas, as mais recentes, têm um risco menor, de cerca de 2,9 vezes“. ressalva. O mesmo David Rodrigues acrescenta que “de acordo com outra revisão sistemática, as pílulas anticonceptivas aumentam também o risco de sofrer de trombose venosa cerebral, em cerca de 7,5 vezes mais quando comparado com o risco de não sofrer essa trombose naquelas que não o fazem. De novo o alerta: o risco absoluto individual de cada mulher é muito baixo“. Quanto ao risco da vacina da AstraZeneca, “ocorreram 37 casos num universo de 17 milhões de pessoas vacinadas. Risco absoluto anda nos 0,002 casos por cada 1.000 pessoas/ano”, calcula Rodrigues a partir dos dados totais disponibilizados pela AstraZeneca. “Eventos tromboembólicos acontecem com alguma frequência na população geral. É expectável que uma em 1.000 pessoas num ano sofra um fenómeno destes”. “Quem toma pílulas anticonceptivas tem em média 3,5 vezes maior risco do que quem não toma de sofrer uma trombose venosa profunda”, sublinha o médico David Rodrigues, baseando-se numa revisão sistemática focada exclusivamente na trombose venosa profunda. Por sua vez, João Júlio Cerqueira, médico especialista em Medicina Geral e Familiar, salienta que “o risco de a pílula provocar um evento tromboembólico não é igual para todas as pílulas, mas podemos dizer que cerca de quatro a 16 em cada 10.000 mulheres irão ter um evento tromboembólico relacionado com a toma da pílula, todos os anos”. “A causa do aumento desses riscos deve-se acima de tudo aos estrogénios contidos na pílula que, ao serem processados ao nível do fígado, aumentam a produção de substâncias pró-coagulantes”, explica Cerqueira. No que concerne à vacina da AstraZeneca, Cerqueira, a partir dos dados da vacina na União Europeia, diz que “foram detetados 30 casos em cinco milhões de pessoas, o que significa que haverá cerca de 0,06 casos por cada 10.000 pessoas vacinadas, de doses administradas”. Portanto, trata-se de um risco “100 vezes abaixo do risco associado à pílula“. “E neste caso específico, apesar de poder existir alguma plausibilidade biológica associada a um efeito ao nível vascular da Spike Protein do vírus SARS-CoV-2, esse nexo de causalidade não está estabelecido. É necessário aguardar por mais dados. De qualquer forma, uma coisa é certa: mesmo que essa relação se venha a estabelecer, os benefícios são imensamente superiores aos riscos“, defende. Em suma, com base nos dados disponíveis, parece ser seguro concluir que a pílula contraceptiva tem maior probabilidade de criar coágulos sanguíneos do que vacina da AstraZeneca. No entanto, importa ressalvar que o risco varia entre diferentes tipos de pílula contraceptiva. De qualquer modo, trata-se de um risco muito baixo. ____________________________________ Nota editorial: Artigo atualizado às 15h00 do dia 26 de março com a inclusão da fonte dos dados que os especialistas utilizaram para calcular o risco da vacina da AstraZeneca e correção de um lapso nos cálculos de David Rodrigues. As alterações não tiveram impacto na avaliação. Avaliação do Polígrafo:
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